Aristóteles já sabia das coisas não é mesmo? Atravessando um grande tsunami de crises e dificuldades que vão além dos limites do Brasil, ainda vemos atitudes pouco recomendadas em termos de propósitos para sair deste labirinto de incompetências, desperdícios e péssimas práticas na área da gestão.
A ideia que passa pela imprensa e pela população em geral é que teremos uma olimpíada catastrófica – parece que desaprendemos a fazer as coisas com qualidade, ou seja, perdemos o hábito de fazer coisas certas. As obras não terminam no prazo, o orçamento vai muito além do previsto, e algumas edificações sugerem algum tipo de perigo como foi o caso da ciclovia. O problema no entanto não está ligado somente às obras do Rio de Janeiro – o país todo sofre com a falta de qualidade na gestão, em produtos, obras e realizações diversas.
Não adiante torcer para o sucesso. Sucesso é algo que se define como EFEITO ESPERADO (Diagrama de Causa e Efeito de Ishikawa), portanto para que tenhamos sucesso é preciso planejar e gerenciar as causas – ferramentas apropriadas existem, talvez falte lideranças comprometidas com os resultados necessários para atingirmos o sucesso.
O hábito, sugerido por Aristóteles a 322 anos antes de Cristo é a disciplina e competência que vem desde o ensino fundamental. Transformar a Qualidade em tudo que se faz (Deming) é algo que deve ser ensinado e praticado por todos em todos os cantos do país.
Precisamos enfim, dentre tantas outras prioridades mudar o paradigma da gestão pública e até empresarial descompromissada com o hábito dos bons resultados para a sociedade.
Se não for assim, só rezando e pedindo mais uma chance para Deus, afinal dizem que ele é brasileiro.