A Inteligência Emocional como contribuição à eficiência e eficácia organizacional
Os desafios dos novos tempos nos levam a repensar conceitos e práticas do comportamento humano para uma tentativa necessária de entendimento de posicionamentos, atitudes e decisões em todos os campos da atividade humana, e em particular na atividade empresarial que é de fato a atividade que gera o PIB do país. Outro ponto importante na questão empresarial é que ela embora tenha toda a importância citada, vem sendo impactada por outras áreas onde se destacam as políticas econômicas, social e da sustentabilidade, onde de forma sistêmica provocam e alteram todo o ambiente de decisões e resultados. Neste mesmo caminho encontramos as grandes crises políticas que estamos experimentando e ao mesmo tempo as suas desastrosas influências em todas as outras áreas de resultados, infelizmente.
É preciso reunir todas as forças necessárias para entender e atuar neste conturbado ambiente?
Usando a Inteligência Emocional em tempos difíceis
Não existe uma definição única para inteligência emocional, mas podemos dizer que está relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face a frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
Nosso curso intitulado Felicidade e Motivação, tendo como inspiração as definições do Endomarketing (Wilson Cerqueira) aborda tais comportamentos onde destacamos a gestão da auto estima, empatia, transparência, afetividade, ação compartilhada entre outras como fatores de causas para se atingir um objetivo importante na vida pessoal e profissional.
Segundo Daniel Goleman, pai do termo Inteligência Emocional, mais importante do que ter um Q.I. elevado, é saber controlar as suas próprias emoções, e deixando assim de lado a tese de que a capacidade intelectual é um fator fundamental para o sucesso, seja ele pessoal, profissional ou acadêmico. Seria algo como: o mundo ganharia mais com pessoas equilibradas e medianas do que com gênios neuróticos. Goleman quer provar que o controle emocional de uma pessoa é que vai determinar sua inteligência.
Para que chegue a esse nível seria preciso trabalhar o emocional, algo precisa ser feito desde a infância. A relação família educação que a criança recebe na escola são fundamentais na busca desse controle. Importante também que a criança tenha uma infância tranquila e bem estimulada e levar em conta as aptidões individuais de cada um. É nesse ponto que relacionam os conceitos de inteligência múltipla e emocionais.
Gestão eficaz
A Inteligência Emocional, é a combinação de emoção, razão e cérebro, e conforme demonstrado chegamos a definição de que a Inteligência Emocional é uma contribuição efetiva à gestão empresarial.
Uma pessoa que está de bem consigo mesma, pode render muito mais a uma empresa do que uma pessoa que traz todos os seus problemas para a empresa, fazendo com que sua produção caia, e consequentemente atrapalhando a todos os outros que trabalhem com essa pessoa. Então, trabalhando-se essa inteligência, a pessoa iria canalizar as emoções para os momentos apropriados, ela aprenderia a lidar com sua emoções e deixar a razão acima de tudo isso.
Uma equação interessante para a busca dos resultados necessários é a combinação da inteligência emocional (leia-se, motivação) com a racional (objetivos, metas e estratégias). A motivação instrumentalizada vence desafios ditos impossíveis. Vamos tentar?
Maravilhoso!