O tempo passa velozmente mas as obrigações continuam teimosamente a nos desafiar, e uma delas é a necessidade permanente da produtividade nas organizações privadas (empresas) e também nas públicas, enfim até mesmo dentro de nossas casas.
Apesar do conceito técnico abordado na figura abaixo cujo resumo é: FAZER MAIS (com mais qualidade, inovação, diferenciação…) COM MENOS (menos perdas, desperdício, retrabalho, etc. e tal), ainda é preciso que se tenha muita coragem para enfrentar a dura realidade dos tempos atuais. Não está fácil para ninguém e os números das perdas comerciais são assustadores. Os desempenhos (sem contar com greves, urgências, e outras causas especiais) estão se revelando muito ruins e as perspectivas ainda não são tão promissoras. Neste caso, sobra para o gestor, líder, que precisa pegar o boi pelos chifres e fazer acontecer.
O quadro a seguir foi usado, e é usado nos nossos treinamentos sobre o tema da Excelência Empresarial via 14 princípios de Deming. Neste caso foi usado em um treinamento no setor público no estado do RN.
Vamos refletir:
Conforme estabelecido, a busca da produtividade máxima depende dos investimentos na Função Qualidade e Inovação ao cliente e ou cidadão no caso do serviço público enquanto se busca a redução dos custos. Esta etapa “A” exige uma liderança voltada para a criatividade e principalmente para a agregação de valor em tudo que se faz. Os processos devem ser revistos, melhorados ou até mesmo eliminados quando se verifica que só agregam custo.
A etapa “B” tem duas grandes seções, porém antes de falar sobre elas é preciso dizer que aqui estão as oportunidades do menor custo e racionalização, ou seja não é apenas o CORTAR CUSTOS, mas saber fazê-lo dentro da premissa de RACIONALIZAÇÃO (leva-se em conta o custo/benefício).
Duas áreas são mostradas no gráfico, a primeira diz respeito às ações Antipáticas (é isso mesmo). Ninguém gosta das ações aqui mostradas: eliminar funções, reduzir salários… arghhhh.
A área complementar onde estão as ações ditas ‘menos antipáticas’ diz respeito ao processo científico de eliminação de perdas (temos muitas), ataque as fontes do desperdício como no exemplo do Método Toyota onde se recomenda a redução da inconsistência, a sobrecarga, os desperdícios, excesso de capacidade, de movimento, defeitos, burocracia, processos, atrasos, estoque, produção exagerada e redundância – do livro TOYOTA – A fórmula da Inovação, Matthew E. May, conselheiro da University of Toyota.
Finalizando nossa abordagem lembramos que o enfoque nos custos nos dá a chance de sobrevivência enquanto o direcionamento forte e consistente no valor agregado (inovação) nos dá a LIDERANÇA, tão necessária para os dias atuais.
Lembrando Voltaire, “Nenhum problema consegue resistir à investida do pensamento constante.”
muito bomo artigo