2017 passou muito rapidamente não é mesmo? Com todas as variações e humores da economia o segundo semestre 2017 se desenvolveu rapidamente e algumas boas notícias da economia foram constatados em que pese os já conhecidos desacertos da política nacional. Em meio a tantas e atribuladas notícias muitas empresas e organizações de forma geral deixaram de pensar e planejar o 2018. A nossa proposta é que ainda há tempo para prepararmos um planejamento rápido, sintético e eficaz até o carnaval (13 de fevereiro).
Algumas boas reflexões precisam ser feitas. O Planejamento aqui abordado é uma ferramenta ideal para o trabalho de equipe e neste caso precisamos discutir com nossos colaboradores algumas questões básicas:
1. Onde queremos chegar? Temos os objetivos claros e conhecidos por todos?
2. Estamos preparados, educados e treinados para agir com qualidade, inovação e produtividade.
3. Estamos conscientes dos nossos pontos fracos e das ações que precisamos empreender para minimizá-los?
4. Temos as pessoas certas (e competentes) nos lugares certos da empresa.
5. Temos informações concretas dos nossos indicadores de desempenho do ano passado e também dos anos anteriores. Esses indicadores revelam algum tipo de comportamento e ou tendências?
6. Estão claros os desafios do ambiente externo e o esforço que deveremos empreender para compreendê-los e propor novos projetos neste ambiente?
7. As novas tecnologias são bem vindas ao nosso ambiente ou representam ameaças?
No quadro acima temos uma visão simplificada e estruturada da caminhada do Planejamento Estratégico com foco no futuro, buscando de forma organizada e clara os melhores resultados para a empresa/organização (onde queremos chegar).
Fica a pergunta: como implementar esta ferramenta do Planejamento Estratégico em tão pouco tempo?
Na nossa visão, o importante é começar desde já, no primeiro dia útil respondendo as 7 questões levantadas anteriormente. Vamos chamar esta etapa de 30 ou 40 dias, de Planejamento “um ponto zero” de 2018, com o firme propósito de melhorá-lo continuamente durante todo o ano, ou seja, que o Planejamento seja uma ferramenta Evolutiva, de proposição de novos projetos e estratégias e de Constante Revisões ao longo da jornada. Esta experiência será de vital importância para os anos seguintes.
Para concluir nosso artigo vamos sugerir uma ferramenta fundamental para o enfrentamento dos desafios e propostas vencedoras, o 5W2H. Esta ferramenta é muito comum nos trabalhos de Engenharia de Produção e na Gestão organizacional. Juntamente com a visão sistêmica do PDCA, o 5W2H irá fornecer uma base muito clara e pedagógica da prática do Planejamento.
Recomendamos aprofundamento nos estudos dos métodos e ferramentas e principalmente no “mãos à obra” – fazendo, aprendendo e Kaizenando (ou seja, melhorando continuamente).