Edwards Deming sempre disse que o esforço das organizações buscando melhores dias e desempenho superior seria uma tarefa difícil, “nunca disse que seria fácil” ele complementava.
A experiência e os estudos que foram realizados nos últimos tempos estabelece uma linha de raciocínio muito interessante que nos leva as comparações inevitáveis entre Chefes, Capatazes, Supervisores, Gerentes, Líderes e outras denominações que se fazem presentes na rotina das organizações que buscam sobrevivência e crescimento em termos de resultados aos mercados que atuam.
O ponto crucial dos momentos desafiadores que vivemos hoje e no passado recente, passa pela definição do papel do chefe e sua postura como gestor na busca de resultados através de colaboradores competentes e motivados, ou seja, exercer a capacidade de liderar com foco nos resultados e sucesso da organização.
Esse papel exige de líderes e liderados uma efetiva aproximação e real melhoria nas comunicações como fator determinante ao sucesso de planos, projetos e realizações. Daí podemos chegar a vários outros fatores de causas que vem complementar o conjunto das ações para chegarmos aos efeitos planejados.
Nossa ilustração, no âmbito da gestão e busca de bons resultados, sugere uma análise crítica do papel do big boss, ou seja, do grande chefe, concorda?
No nosso entendimento, um dos maiores obstáculos na relação do gestor com a equipe está no excessivo apego e foco no poder pelos chefes. A dificuldade de comunicação e o não recebimento de feed backs verdadeiros dos gestores pelos colaboradores são tidos como fatores de desmotivação dos trabalhadores. Não precisamos nem lembrar que este estado de ânimo e comportamento inadequado que atinge a força de trabalho nos leva aos menores índices de produtividade no departamento e ou na empresa como um todo.
Descer do pedestal do poder e chegar ao nível da execução pela linha de frente é uma postura desejada e louvável. Demonstra igualmente ampla capacidade e humildade na coordenação da equipe.
De chefe para líder – Percebe-se de forma nítida e com números vantajosos aqueles departamentos onde o chefe tradicional (manda quem pode e obedece quem tem juízo) está revolucionando sua própria maneira de ser, adotando uma liderança mais efetiva e sinérgica com seus colaboradores. Os bons resultados são inevitáveis (ainda bem!).
Por fim, devemos adotar meios e ferramentas que possam contribuir para que os verdadeiros líderes desenvolvam o máximo de sua capacidade de entusiasmar pessoas diminuindo a distância entre os ditos “andares superiores” e o piso da empresa, ou seja, onde as coisas realmente acontecem.
Em muitos casos, a alta administração da organização muito ocupada com os inúmeros problemas da rotina não encontra tempo para ver e sentir as dificuldades que passam os colaboradores na linha de frente e com isto perdem grandes oportunidades de tê-los, 100% comprometidos com as causas fundamentais. Esse desdobramento das diretrizes de uma visão estratégica importante é responsabilidade de líderes competentes.
Chefe nunca mais!