O TRABALHO NAS PRÓXIMAS DÉCADAS

O SER HUMANO COMO BASE PARA A REVOLUÇÃO NO TRABALHO

Em reportagem extensa sobre a Revolução no Trabalho, a revista Época Negócios (49/2011) relata sobre quais serão as competências individuais e as práticas em gestão de pessoas para as próximas décadas. Vamos lá:

HABILIDADES PROFISSIONAIS DESEJADAS

. Capacidade perceptiva – capacidade de percepção do ambiente e como influenciar na sua melhoria e solução (antecipação) dos problemas.

. Agilidade de aprendizagem – atributo das pessoas com altíssima concentração, foco e interesse nas atividades e tarefas fundamentais para o negócio.

. Talento para criar relações de confiança – capacidade humana no entendimento e prática do trabalho em equipe com liderança flexível e confiável.

. Excelente capacidade analítica – desenvolver nas pessoas o raciocínio lógico, sistêmico e integral (Fumio Mashiyama – anos 80/CST/KSC).

. Bom relacionamento interpessoal – o relacionamento positivo e confiável como base para o desenvolvimento da motivação pessoal e da equipe.

MELHORES PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS

. Hierarquia flexível – combinando estrutura organizacional com o trabalho criativo e inovador. Menos chefes e mais líderes transformadores.

. Equipes multidisciplinares – O exemplo dos famosos Círculos de Controle da Qualidade – CCQs, que combinam grupos heterogêneos, habilidades diversificadas e soluções criativas e úteis para a organização e para o mercado.

. Organização do trabalho por projeto – Idéia já formulada por J.M. Juran em seu JURAN – QUALITY MANAGEMENT HANDBOOK (Juran & F. Gryna). Os projetos dão a flexibilidade e aprendizado contínuo que a estrutura formal e rígida não permite com tanta eficiência.

. Descentralização da tomada de decisão – Lembrando a máxima do Planejamento Estratégico: “devemos levar a decisão mais próxima ao local da ação”.

. Terceirização maciça das atividades – lembrando que a terceirização tem que vista como uma atividade que é, e pode ser transferida para alguém que a faça com mais maestria e qualidade, e não como recurso para baratear a folha de pagamento.

Referência deste artigo: Thomas Malone, autor de O Futuro dos Empregos.