As perdas ou desperdícios tem sido a grande preocupação das cadeias produtivas de uma forma geral. Numa visão mais ampla, as perdas já começam a se manifestar no projeto, ou seja, projetos mal feitos acabam por provocar perdas na eficiência e produtividade da planta ou processo produtivo.
No setor de alimentos as perdas brasileiras são imensas. Calcula-se, por exemplo, que a produção de grãos tem uma perda aproximada de 30% da produção, o que é um índice extremamente alto. Alguns anos atrás fizemos trabalhos de consultoria no porto de Paranaguá no Paraná, e naquela oportunidade já era possível ver taxas de perdas no transporte de soja que se localizavam no caminho até o porto, na demora no atendimento aos caminhões (filas imensas com mais de 10km pela rodovia), perdas internas (porto) nas correias transportadoras e também na deterioração dos grãos por motivos de atrasos e demora no embarque.
Toda e qualquer perda ou desperdício tem apenas um destino: o custo final ao cliente, portanto, uma boa gerência preventiva de perdas significará menores custos, melhoria ambiental e melhor atendimento aos clientes, ou seja, produtividade e lucratividade.
No supermercado ou na mercearia do bairro, as perdas também se manifestam em toda a cadeia produtiva: fornecedores sem controle da qualidade, infra-estrutura inadequada, procedimentos mal elaborados, planos míopes, funcionários sem qualificação, controles inadequados, produtos obsoletos, vencidos e sem giro no estoque, clientes insatisfeitos…. as perdas são muitas, porém uma boa notícia: Podem ser minimizadas por uma gestão competente focada na Qualidade Total. Lembrando Crosby: Qualidade é de graça, não custa nada, o que custa são as não conformidades (perdas).
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