CRISES – ESTRATÉGIAS E PESSOAS – 2013 está chegando, quais são os seus planos?

As crises não são de hoje, existem desde que o mundo é mundo. Há um inegável aprendizado com as crises quando nos preparamos para enfrentá-las. Quando Deming escreveu seu livro Out of The Crisis, o seu pensamento estava na mudança do pensamento dos dirigentes das empresas e organizações, e até mesmo países, no enfrentamento e prevenção de crises através de uma receita muito conhecida chamda: Os 14 princípios de Deming para a prosperidade e competitividade empresarial.

Recentemente, destacamos o excelente livro de Carlos Alberto Júlio – A Arte da Estratégia, cuja síntese – JÁ PENSANDO EM 2013 – veremos a seguir.

Fonte: Pedro Paulo Galindo Morales – www.projetodiario.com.br

Estratégia sempre foi um assunto muito valorizado pelas empresas, no livro “A Arte da Estratégia” Carlos Alberto Júlio aborda o processo de planejamento estratégico de uma maneira interessante e simples. Ele começa o livro falando de suas experiências, de como ele estudava e trabalhava em uma Foto porque seu pai tinha dificuldade em pagar os estudos sendo que ele sempre foi o mais pobre da turma, mas a sua perseverança em estudar e trabalhar deu certo. Aos 18 anos era tinha uma agencia de automóveis e aos 32 anos era Presidente de uma multinacional. Esse caminho de deslocamento entre o Ponto A (onde estamos para o Ponto B onde queremos chegar) ele chamou de estratégia e diz que esse caminho não precisa ser complicado, basta que seja simples porem possibilite caminharmos de maneira rápida.

Carlos Alberto Júlio divide o livro em 10 capítulos e cada um deles trazem regras que foram chamadas de “Regras de Ouro” além de conceitos como o Seis Cs ou a metodologia “SMART” e os quadros com o “Fazejamento” que são dicas para treinar o que e como devemos fazer muito interessante.

Segue abaixo as “Regras de Ouro”.

1. Tenha em mente aonde quer chegar.

Toda empresa ou ser humano sabe aonde quer chegar ou onde quer estar em certo período de tempo e para isso você precisa saber construir o presente (identificando suas forças e fraquezas e analisando o mercado e as ameaças deste) fazendo isso você pode levar a empresa ou chegar ao ponto desejado, o Ponto B sempre lembrando que um negocio tem seu tripé formado por “objetivo, estratégia e operação”

2. Por onde começar

Para definir um bom caminho (estratégia), é preciso fazer uma serie de analises  devemos começar pela empresa, depois o mercado e ambiente onde se encontra. A análise deve ser feita levando em conta a regra dos Seis Cs: companhia, concorrentes, canais (de venda), consumidores (ou clientes), custos e contexto (situação do país politica ou econômica) ou ambiente de negócios.

3. Estabeleça objetivos desafiadores, mas alcançáveis.

Procure ter objetivos específicos para cada área, mensuráveis, e que não sejam impossíveis de alcançar e que realmente sejam importantes para a caminhada rumo ao Ponto B e com datas definidas para você verificar o progresso do caminho. Os objetivos podem ser divididos em metas relacionadas simplificando assim a implantação destes. Deve-se utilizar o conceito “SMART” para cada objetivo, ou seja, “S” de especifico , “M” de mensurável , “A” de alcançável, “R” de relevante e “T” de tempo definido.

4. Desenhe um caminho diferente de todos os demais.

Para que a empresa consiga se destacar é preciso criar a sua própria maneira de se fazer negócios pesquisar o mercado e procurar ter uma marca bem definida (posicionada) e fazer uso dos “quatro Ps estratégicos” que são pesquisar , segmentar ,posicionar e priorizar, definindo suas ações de acordo com sua urgência e importância.

5. Execute. Amarre a estratégia com ações práticas.

Para que se alcance o sucesso é preciso manter a estratégia em dia executando uma boa operação através dos “Quatro “Ps” operacionais” que estão ligados a operação do dia a dia e fazem com que se ande pelo “caminho” . As operações devem ser relativas aos: Produtos, Preço, Comunicação e Produtos. As ações serão bem implementadas se tivermos pessoas comprometidas e dispostas a “viver” a estratégia da empresa. Um conceito também citado no capitulo é o conceito de Retorno = Margem X Velocidade.

6. Controle é fundamental. O tempo todo.

Tenha um sistema para controlar as metas; saiba o que fazer quando uma meta não é cumprida; saiba corrigir estratégias e operações, é preciso agir conforme necessário; procure ser aberto as mudanças.

7. Pense grande, comece pequeno e cresça rápido.

O processo estratégico deve ser como um pequeno barco com remadores, se cada um remar para cada lado não é possível sair do lugar, é preciso que todos remem numa mesma direção e o que é mais importante que o “timoneiro do barco” saiba coordenar os remadores, a mensagem é execute as operações alinhadas com a estratégia.

8. Eficácia operacional não é estratégia. Mas é igualmente necessária.

A eficácia operacional, sem estratégia, pode não dar certo. Mas estratégia com eficácia operacional pode tornar a empresa mais competitiva que os concorrentes.

9. Todos podem utilizar ferramentas acessórias.

Para que os objetivos sejam alcançados é preciso se cercar de modernas ferramentas de gestão como a tecnologia, por exemplo, além de Softwares que ajudem a controlar relacionamento com clientes, fornecedores e finanças. Também é interessante a utilização de alianças estratégicas com outras organizações além da motivação e aprendizado da equipe de trabalho.

10. Parte vital de uma estratégia são as pessoas que irão executá-la e, neste caso, só existe uma regra: a pessoa certa no lugar certo.

O empreendedor ou o dono da empresa não é obrigado a saber fazer tudo mas deve ter o mérito de saber juntar uma equipe capaz de completarem entre si todas as características ou perfis necessários para fazer com que a empresa chegue aonde deseja e para ter essas características o autor do livro diz que a sua palavra preferida é “PIQUE” “P” de paixão, “I” de iniciativa, “Q” de questionamento e “U” de urgência e ainda diz que o segredo da estratégia são pessoas.

A mensagem deixada pelo livro de Carlos Alberto Júlio é que pessoas fazem toda a diferença na hora de implementar uma estratégia e que a estratégia não precisa ser algo complicado para ter efeito porque é melhor ter uma estratégia simples do que nenhuma.

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