INOVAÇÃO versus INOVAÇÃO

LAMPADAS INCANDESCENTES

As lâmpadas incandescentes estão com os dias contados. Desde julho 2012,existe  uma portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) que pretende tirar, até 2017, todas essas lâmpadas do mercado.

Mas não será fácil o consumidor se habituar. Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação, quase 40% da população ainda faz uso da lâmpada incandescente, principalmente o modelo de 60W — o mais vendido. Este modelo só poderá ser produzido ou importado até junho de 2013.

A mudança é gradual e certamente vai fazer parte do dia a dia dos consumidores. A ideia é que as pessoas passem a comprar lâmpadas fluorescentes, mais eficientes e econômicas que as incandescentes.

REDUÇÃO DE CUSTOS

Gasta-se mais com a “luz amarela”, isso é fato. Segundo pesquisas, uma lâmpada incandescente de 60W, ligada quatro horas por dia, pode resultar em consumo de 7,2kWh. O mesmo cálculo da fluorescente resulta numa economia de 75%. No fim do mês faz diferença. Quem poderia reclamar da mudança, não faz muito alarde. A única fabricante de lâmpadas incandescentes no Brasil, a Osram, pretendem investir em outros modelos.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Décadas antes de Thomas Edison registrar a patente de sua lâmpada elétrica, o escocês James Bowman Lindsay (1799 – 1862) produziu luz elétrica constante com o que foi o protótipo  da lâmpada moderna. A lâmpada incandescente, como invenção pateteada, é de 1835, ou seja, 177 anos de resistência ao ataque das novas lâmpadas e novas tecnologias de iluminação.

Lindsay investiu no seu invento mas não fez mais do que isso com a lâmpada. Não tendo registrado a patente do dispositivo, a lâmpada moderna como a conhecemos seria posteriormente inventada por outros, como Joseph Swan e Thomas Edison. Mesmo assim a invenção de Lindsay é considerada um marco na história da iluminação.

SIMBOLO DA INOVAÇÃO

A lâmpada incandescente como conhecemos é considerada um ícone da Criatividade e Inovação, sendo usado como símbolo para tudo que for novo e diferenciado. Incorporado à cultura da inovação, resta portanto, saber se após a saída da lâmpada incandescente do mercado, se esse símbolo será mantido. É tudo uma questão, agora, cultural e afetiva com esse belo símbolo.

Inspirou esse post: Livro 1001 Invenções que mudaram o mundo – Sextante – Jack Challoner, e o Blog Jornal de Beltrão.

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