Neste livro, já meio antigo, ou seja a Inovação é um fenômeno bíblico ou até mesmo lá dos tempos das cavernas… Foster relata um episódio em que um determinado fabricante de navios temendo a concorrência dos vapores tomou a decisão de fazer algumas melhorias em seu projeto de barcos “inovadores” acrescentando um grande conjunto de velas para que eles pudessem concorrer com a novidade que entrava naquela época no mercado. As melhorias não deram certo e o barco afundou!
Em muitos casos não adianta mesmo querermos melhorar o que já é obsoleto. Não adianta melhorar o carburador se já temos a injeção eletrônica. A melhoria é também uma inovação quando melhoramos (Kaizen) processos e produtos com foco na produtividade e lucratividade, mas o que queremos dizer é que a melhoria tem limites, ou seria prazo de validade? No conceito japonês a melhoria no tom da inovação vai até o limite do Kayriô, ou seja, daí prá frente a inovação só ocorre com novos investimentos para mudança dos patamares dos resultados pretendidos.