Os novos tempos (e os antigos também) dão grande ênfase e crédito aos avanços proporcionados pelas novas tecnologias e suas consequências nas vidas dos seres humanos. A lista das maiores empresas do planeta já não são dominadas pelas paquidérmicas indústrias do automóvel, por exemplo. Os setores de serviços avançam furiosamente, desde ou a partir da metade do século passado, assombrando o setor industrial.
Nesse conjunto de novos fatores, como ocorreu também na famosa revolução industrial, aparece no centro da discussão a figura do ser humano, o criador de tantas revoluções desde que o mundo é mundo e desde (também) que a Bíblia foi escrita (ou seria a partir das escritas nas cavernas?), ou seja, administração é um assunto milenar.
A XIII Conferência da ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, apresentou ao seu final um painel onde as questões lançadas no palco possibilitavam interação com a platéia de quase mil pessoas (a maioria especialistas de inovação em suas organizações) através de um controle remoto onde cada participante dava o seu voto. Quando foi perguntado qual seria o fator mais importante para a real introdução e crescimento da inovação nas empresas os participantes em sua maioria respondeu: Criação de um ambiente humano favorável, ou seja, gestão de pessoas!
Estamos de volta ao começo – mudam-se os fatores, a tecnologia, os processos… mas não podemos deixar de considerar que o grande fator desencadeador das mudanças e também dos bons resultados pretendidos ainda é será por muito tempo o ser humano. Essa afirmação não deve ser encarada como uma negação ao desenvolvimento da tecnologia mas sim como aliada a uma nova ordem mundial – progresso com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e nesse sentido a consolidação de um círculo virtuoso de produção de novas ideias, projetos e realizações que promovam a tão falada sustentabilidade. “Tudo vem das pessoas” – Tom Peters.