BRAINSTORMING – uma ferramenta participativa e eficaz, via tempestade de ideias.

Fonte: Abilio Diniz

Como levantar as melhores ideias para criar um novo produto, redirecionar a estratégia de negócios ou resolver problemas corporativos? Convocar a equipe para um brainstorming – “tempestade de ideias”, em inglês – pode ser uma boa saída.

 

GAF2013 - _004A técnica tradicional consiste em montar um grupo com um moderador, expor o problema e deixar que os participantes façam sugestões de soluções, sem críticas ou avaliações. Após um tempo pré-determinado, as propostas passam pelo crivo analítico da equipe, até a escolha da melhor alternativa.

 

A consultoria McKinsey propõe sete etapas para se obter os melhores resultados:

1.Conheça os critérios de tomada de decisão da empresa. Gestores que buscam despertar o pensamento criativo em suas equipes devem entender os critérios reais da companhia para que o resultado seja viável.

 

2.Faça as perguntas certas. O sucesso da técnica não está na quantidade de soluções propostas, mas em usar as questões como uma plataforma para geração de ideias. As perguntas devem forçar os participantes a considerar uma nova perspectiva.

 

3.Escolha as pessoas certas. A regra é simples, apesar de óbvia: selecione as pessoas que podem responder as perguntas que você está fazendo. Em muitas sessões tradicionais, os participantes são escolhidos mais pelo seu destaque no organograma do que pelo seu conhecimento específico.

 

4.Divida para conquistar. Para garantir discussões proveitosas, crie subgrupos de 3 a 5 pessoas, que devem se concentrar em uma única pergunta por 30 minutos no máximo. Assim, todos têm oportunidade de falar e é possível isolar os “trituradores de ideias” num subgrupo.

 

5.Preparar, apontar, fogo! Antes de começar a sessão, oriente os participantes para alinhar as expectativas. Nenhum subgrupo deve discutir outra questão além da que lhe foi destinada. Caso surja uma boa solução que está fora do escopo da discussão, ela deve ser anotada e compartilhada mais tarde.

6.Fechamento. Para reduzir o número de ideias a serem discutidas, sem gerar desmotivação, peça aos próprios subgrupos para priorizar as propostas que merecem investimento real. Mas não deixe que o grupo todo escolha a melhor solução, como nos brainstormings tradicionais. Informe os critérios para a escolha das ideias vencedoras e como os participantes serão informados sobre a decisão final.

7.Sequência rápida. A decisão sobre as soluções propostas precisam ser tomadas rapidamente, pois as chances de se tomar uma ação concreta diminuem com o passar do tempo.

O texto apresentado pelo empresário de sucesso, Abílio Diniz nos remete também aos trabalhos de engenharia industrial na antiga Companhia Siderúrgica de Tubarão, que em seguida deram origem a um conjunto de ferramentas de gestão, tendo como base os grupos pensantes: Zero Defeitos (gerenciais) e os Círculos de Controle da Qualidade – CCQ (Ampla participação dos empregados).

As técnicas de Gestão da Qualidade, entre elas o mais popular, o BRAINSTORMING está presente em todos os trabalhos técnicos dos citados grupos pensantes – os resultados da aplicação da técnica de criatividade e inovação são fantásticos.

Consulte também os sites das nossas queridas UBQ´s (também no facebook) e conheça mais sobre o tema Criatividade, Branstorming, Inovação, Método Clic KJ, entre outros.

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