A discussão já vem de longa data. A provocação de Warren Bennis também vem na hora certa. Muitos só fazem aquilo que gostam sem se preocupar com o que precisa se realmente feito. Segundo Chiavenato, em seu livro, Teoria Geral da Administração, Volume I, pagina 196, a eficácia é uma medida do alcance dos resultados, enquanto a eficiência é uma medida da utilização dos recursos nesse processo. Fica sempre a percepção de que os “chefes” são muito chegados à eficiência enquanto os líderes organizacionais preservam e estimulam a eficiência sem perder de vista a eficácia, ou seja, fazer o que precisa ser feito (ou demandado pela sociedade) sem perda de qualidade nos processos operacionais.
Cristina Duran, pós graduada em Gestão de Pessoas pela FGV, acrescenta mais uma definição, o da EFETIVIDADE – veja na citação de Cristina:
Eficiência = é uma visão do que é interno. Descreve uma relação de custo X benefício. Refere-se ao processo.
Eficácia = é uma visão do externo. Descreve o alcance do objetivo que foi proposto. Refere-se ao resultado.
Portanto, ser eficiente, é saber utilizar da melhor maneira possível os recursos internos. Ser eficaz, diferentemente, é atingir os resultados propostos. E efetividade???
Efetividade relaciona-se com o impacto da ação no todo. Será efetiva aquela ação que, no resultado global, no plano maior, mais estratégico, tiver algum impacto positivo.
E você, como se enquadra?