Texto escrito pela minha amiga e colega da turma de engenharia do MIT Univale – MG, Sonia Jordão. Em breve estaremos juntos comemorando nossos felizes 40 anos de formados.
Vamos ao texto:
Dizer carpe diem é um convite a vivermos o dia presente, a aproveitar o momento. Essa frase foi tirada de versos latinos do poeta Horácio, onde ele queria dizer que a felicidade está em saber desfrutar cada momento da vida. É bom valorizarmos nossos sonhos e buscar alcançar nossos objetivos de vida. A felicidade é a soma de momentos felizes; ela está no caminho e não na chegada.
Já assisti a algumas palestras do Roberto Shinyashiki. Ele é médico e fala de uma época em que ele trabalhava em um hospital de pacientes terminais. Ele diz que antes de morrer as pessoas se arrependem de algumas coisas, entre elas: não ter amado ou não ter amado plenamente; não terem curtido os filhos e finalmente de não terem ido atrás de seus sonhos. Se você quiser assistir a um vídeo dele falando do assunto, vale a pena. O link deste vídeo é: https://www.youtube.com/watch?v=6ZbKTkwXGCQ
Uma enfermeira, Bronnie Ware, que também cuidou de pacientes no leito de morte, escreveu um livro em que trata dos cinco arrependimentos mais comuns manifestados pelas pessoas antes de morrerem. Ela listou o seguinte:
- Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
- Eu queria que eu não tivesse trabalhado tanto.
- Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
- Eu queria ter mantido mais contato com meus amigos.
- Queria que eu tivesse me deixado ser mais feliz.
Li que quando perguntaram ao líder espiritual Dalai Lama o que mais o surpreendia na humanidade, ele respondeu: Os homens Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer E morrem como se nunca tivessem vivido.
É claro que precisamos trabalhar e sermos produtivos. É no trabalho que conseguimos recursos financeiros para viver. Porém, não devemos nos esquecer que a roda da vida pede mais que trabalho, temos de cuidar de diversos outros aspectos. Entre eles podemos citar: saúde física, mental e emocional; família; desenvolvimento intelectual e profissional; amizades e vida social; lazer; relacionamento amoroso e espiritualidade. Só com o equilíbrio entre todos estes aspectos poderemos dizer que temos qualidade de vida. É claro que em alguns momentos nos dedicamos um pouco mais a um do que a outro aspecto, mas nada pode ser desprezado.
Gosto muito da música Epitáfio, dos Titãs. Nela eles dizem: Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, Ter feito o que eu queria fazer. Em outro verso eles cantam: Devia ter me importado menos, com problemas pequenos, ter morrido de amor. E Charles Chaplin afirmou: A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
O que você quer no seu futuro? Arrepender-se como muitos já o fizeram? Espero que não. Aproveite o hoje, que é um presente que Deus nos deu. Não importa o que estiver fazendo, viva com plenitude, com intensidade. Se for trabalhar, trabalhe. Se for dançar, dance. Se estiver com seus filhos ou com seus pais, esteja com eles. No momento de estudar, estude. Viva o momento. Carpe diem!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados. Autora dos livros: A Arte de Liderar Vivenciando mudanças num mundo globalizado, E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo, E agora, Lívia? Desafios da liderança e de E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados. Co-autora dos livros Ser + com T & D e Ser + com palestrantes campeões