A reportagem a seguir foi publicada na semana passada no site da ACADEMIA BRASILEIRA DA QUALIDADE – ABQ (visitem www.abqualidade.com.br) e trata-se de um relatório profundo sobre a competitividade dos países em termos de ranking mundial.
Esse ranking vem confirmar outros estudos que já publicamos aqui no nosso blog Gestão e Resultados, entre eles o ranking de competitividade da CNI, por exemplo.
RANKING IMD
O World Competitiveness Center do Institute of Management Development (IMD) anunciou seu ranking mundial de competitividade anual. Classificando 61 economias em 2015, foram analisados diversos aspectos de cada país como um local para realização de negócios.
“Uma análise geral do ranking de 2015 mostrou que os países melhores colocados estão retornando ao básico”, explicou o professor Arturo Bris, diretor do World Competitiveness Center. “A produtividade e a eficiência são os fatores que governam a competitividade. As companhias estão aumentando seus esforços para minimizar seu impacto ambiental e fornecer uma estrutura organizacional forte para que as forças de trabalho prosperem”.
Os EUA continuam na liderança do ranking como resultado de sua forte eficiência empresarial e setor financeiro, esforço inovador e eficácia de sua infraestrutura. Hong Kong (2) e Cingapura (3) subiram uma posição, ultrapassando a Suíça, que caiu para o quarto lugar. Canadá (5), Noruega (7), Dinamarca (8), Suécia (9) e Alemanha (10) permanecem entre os 10 primeiros. Luxemburgo alcança as principais posições (6) depois do 11o. lugar em 2014. Os resultados para a Ásia são mistos. Malásia (12 para 14), Japão (21 para 27), Tailândia (29 para 30) e Indonésia (37 para 42) caíram no ranking. Taiwan (13 para 11), República da Coreia (26 para 25) e Filipinas (42 para 41) subiram ligeiramente no ranking.
Os atuais eventos na Rússia (38 para 45) e Ucrânia (49 para 60) destacam o impacto negativo que o conflito armado, e a maior volatilidade do mercado que o acompanha, tem na competitividade. Um padrão de declínio foi observado na América Latina. O Chile passou de 31 para 35, o Peru de 50 para 54, a Argentina de 58 para 59 e a Venezuela continua no final da tabela. A Colômbia permanece na 51a. Posição.
Entre as grandes economias emergentes, o Brasil (54 para 56) e a África do Sul (52 para 53) tiveram uma pequena queda. A China (23 para 22) e o México (41 para 39) experimentaram alguma melhoria enquanto que a Índia permaneceu na mesma classificação (44). O ranking destacou um ponto comum especial entre os países melhor colocados. Nove entre os dez primeiros países também estão listados entre os dez melhores em relação ao fator de eficiência empresarial.
Luxemburgo experimentou um dos maiores ganhos neste fator (14 para 4), o que contribui consideravelmente para sua ascendência. A melhoria do Catar (19 para 13) reflete, em grande parte, sua recuperação em termos do fator de eficiência empresarial (24 para 11) devido aos aumentos na sua produtividade total.
A recuperação da Grécia (57 para 50) também se origina de um forte desempenho da eficiência empresarial. O recuo da Alemanha (6 para 10) é um reflexo de sua queda na eficiência empresarial (9 para 16). Da mesma forma, o declínio da Indonésia está acompanhado pela queda acentuada no seu fator de eficiência empresarial (22 para 34).
CONCLUSÃO
Destacamos propositalmente o termo eficiência empresarial e sua importância no estabelecimento do ranking e suas bases que, como já sabemos, tem na Qualidade e Inovação fortes influências nos resultados (efeitos) de competitividade.
Quanto ao Brasil e considerando os demais rankings já elaborados na área empresarial, educação, inovação, preços ao consumidor, retorno dos impostos pagos, entre outros, infelizmente já era esperada tal colocação, entretanto preocupa o fato da tendência de queda ao longo dos anos analisados. Aí está o nosso grande desafio: cidadãos, consumidores, empresas, governos, universidades, ongs, enfim a união de todos por um país de alta qualidade e bons resultados.