Ensinamentos do ano 55 antes de Cristo. O império Romano já dava sinais de franqueza no quesito das boas práticas da Gestão Pública, e o tempo foi passando e as coisas não melhoraram o suficiente para que tivéssemos bons governos, especialmente no nosso querido Brasil.
Palavras do empresário Jorge Gerdau na última reunião do Grupo Qualidade na Gestão Pública da Academia Brasileira da Qualidade (13.08.15): “As organizações públicas não tem medo da morte, quem tem são os empresários, e é esse medo que mantém as empresas vivas, entretanto o Serviço Público é um poço de oportunidades, pois, com uma gestão competente cada real investido pode ser multiplicado por mais de cem vezes”
E ainda completa: “O problema da Qualidade e Produtividade no Serviço Público brasileiro não é técnico, e sim Político” acrescentou.
O nosso complemento e indagação: O Brasil tem mais de 5.600 prefeituras, onde a organização “Prefeitura” na maioria dos casos é o maior comprador local e ao mesmo tempo o maior empregador. Também poderíamos dizer que a maioria dos seus executivos (prefeitos) não possuem experiência gerencial suficiente para o grande desafio – verdade ou mentira?
Como reverter o caos da gestão?
Muito oportuna a reflexão! A fala do Sr. Gerdau também é muito precisa e descreve bem o problema. O gestor público não teme a morte, pois é o único que aumenta o próprio “bônus” ainda que sua “organização/empresa” apresente resultado inferior ao anterior ou até mesmo prejuízo (despesa superior a receita). O Judiciário, por exemplo, decidiu que o bônus de seus membros deverá ser reajustado em 16% a partir de janeiro de 2016, independente de crescimento ou não do PIB. Não esquecendo que em janeiro de 2015 receberam reajuste de 18% (em torno) e em novembro passado incorporaram auxílio moradia. A firma vai mal, mas seus executivos muito bem, obrigado!