Muito se comenta sobre a dificuldade na captação de recursos para investimentos em novos projetos e em especial em inovação. Os trâmites demonstram percursos típicos de uma burocracia densa e complexa, muitos desistem logo no início da caminhada. Durante alguns anos pude observar as dificuldades enfrentadas por alguns poucos e corajosos empresários do sistema FINDES aqui no Espíritos Santo. Não havendo projetos, os recursos voltam à origem: Finep, Petrobras, MCTI, BNDES, Fapes, etc e tal.
Outro ponto importante e reclamado por muitos é a dificuldade na elaboração de projetos para atender aos editais e propostas empresariais dentro dos temas da Ciência, Tecnologia e Inovação. Existe neste ponto uma barreira importante que tem dificultado a preparação de bons projetos e sua aplicação.
A soma dos fatores, burocracia e falta de projetos é que nos leva (o ES) aos últimos lugares do ranking de inovação no país, onde convém esclarecer que o volume geral disponível já não é tão motivador.
A única forma de obtenção de resultados é a sinergia entre empresas, fundações de pesquisa e inovação, academia, centros de desenvolvimento, governo e demais atores envolvidos na luta pelos resultados que possam garantir o futuro do estado e do próprio país.
É bom lembrar que os nossos indicadores não vão muito bem em termos globais – veja o quadro abaixo: