As eleições estão chegando e já estamos desconfiados de que nem tudo são flores no processo de gestão estratégica e operacional dos governos que serão eleitos em breve. A pergunta que fica é o quanto nossos candidatos, em todos os níveis, estão preparados para gerenciar/liderar os grandes desafios do país e dos estados.
É comum ouvir dos “especialistas” de plantão que as práticas do setor privado onde se busca eficiência e produtividade não podem ser aplicadas no serviço público. Será mesmo? Ou seria o reconhecimento de uma certa mediocridade e preguiça gerencial?
Trabalhar com método e foco nas necessidades dos cidadãos deveria ser a tônica dos governantes, que deveriam ainda reconhecer que os princípios éticos, moralidade e respeito às leis, normas e procedimentos fazem parte de um sistema de gestão obrigatório.
O desempenho histórico de tais “chefes” de governos não nos habilita a almejar dias melhores, infelizmente. São muitas as perdas em todas as áreas das políticas públicas, cujos indicadores de desempenho não são nem mesmo conhecidos pela maioria, e se não temos indicadores selecionados dificilmente teremos metas a serem atingidas.
Para vencer, portanto, a desconfiança é preciso que tenhamos equipes de governo capacitadas desde a primeira etapa da figura que foi construida com base no método PDCA (W.E. Deming).
Deming sempre fez questão de afirmar que os métodos e ferramentas da qualidade são importantes e fundamentais para líderes de governo, empresas e especialistas comprometidos com os resultados de produtividade no serviço público ao cliente (leia-se: Cidadão).
Se o caro leitor não conhece ainda este grande guru da gestão mundial, pesquise aqui no blog Gestão e Resultados para localizar artigos e conhecer um pouco da história deste líder que contribuiu enormemente para o sucesso japones no pós guerra.
Senhores governantes a “bola” está com vocês!