Os momentos difíceis são relativamente fáceis de serem diagnosticados. Os números aparecem de forma instantânea e em grande quantidade. Crises do passado deixaram ensinamentos para povos e países porém muitos não souberam assimilar e rever seus próprios caminhos.
Nosso ambiente empresarial/industrial, um dos principais responsáveis pelo PIB brasileiro vê com apreensão indicadores que nos tiram o sono: Entre 129 países, o Brasil é o 66º mais inovador segundo o Índice Global de Inovação (IGI). O país perdeu duas posições em relação ao ano anterior, em que ocupava o 64ª lugar. Suíça, Suécia, Estados Unidos, Países Baixos e Reino Unido lideram o ranking. A China, por sua vez, segue agora em 14º lugar entre as nações mais inovadoras, ultrapassando o Japão (15º). Dados recentes da revista PEGN/Endeavor.
A Universidade do Minho, Portugal, acaba de publicar a 2ª. edição do relatório WSQ – World State of Quality, classificando o status da Qualidade em 110 países. O Brasil se situa na triste 59a. posição, apenas à frente do grupo constituído por países da África e da Ásia Central (71 a 110). Dados da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ/Blog Gestão e Resultados.
O cenário destrutivo se completa com a Avaliação do PISA (PISA: Desempenho médio do Brasil em relação aos demais países da OCDE em ciência, matemática e leitura): 23.141 estudantes brasileiros de todas as unidades da Federação participaram da avaliação. Divulgados no terceiro trimestre de 2016, os resultados não são muito animadores para o Brasil: 59º lugar em leitura, 63º em ciências e 65º em matemática. Dados do Blog Lyceum, fevereiro 2019.
A grande ameaça real é a influência destes e outros temas estratégicos na vida das nossas empresas. Esta influência acaba em proporcionar resultados nada positivos, exigindo uma postura radical dos seus comandantes. As empresas portanto, acabam convivendo com falhas diversas em processos, desperdícios e prejuízos que exigem alta capacidade gerencial, pessoal qualificado, flexibilidade e adaptação ao ambiente hiper competitivo. Não bastasse as dificuldades da rotina ainda tem a concorrência que não quer saber, em tempos de altíssima tecnologia (Internet das Coisas, Arranjos digitais, robótica entre outros elementos da já famosa indústria 4.0), das nossas dificuldades crônicas e incapacidades de reações eficazes.
As dificuldades como percebemos são sistêmicas e afetam o mundo todo e isto é sempre mostrado na capacidade competitiva das empresas e esta reação vem sendo vista, estudada, copiada e trabalhada desde o fenômeno japonês do pós guerra e atualmente com o famoso TPC – Toyota Production System, onde a efetiva competência gerencial consegue equilibrar investimentos em Kaizen/Inovação ao mesmo tempo em que reduz drasticamente perdas no processo produtivo e empresarial.
Em meio a tantos desafios podemos dizer que existe uma saída para empresas e organizações que podem e devem contrapor as dificuldades conhecidas e almejar resultados consistentes. Nossa proposta está no quadro a seguir:
O quadro apresenta uma síntese do que as melhores empresas do mundo estão adotando e obtendo bons resultados. Destaco a área da GESTÃO como fundamento e mobilização para todas as demais, lembrando ainda que os resultados não vem de imediato, mas são compensadores no médio e longo prazos. Destaco também o planejamento do SINDIFER que ao longo do ano, através de cursos e eventos altamente qualificados promove tais conhecimentos e oportunidades aos seus associados. Estas ações são fundamentais para o estabelecimento de novos planos e melhorias consistentes nas nossas empresas.
O presente artigo foi publicado originalmente na Revista do Sindifer por ocasião da MECSHOW 2019 com apoio total da equipe Sindifer: Rita, Breno, Jonathan, Mario e Luciene Araújo da NEXT.
Momento do lançamento da revista na feira com destaque para o Eng. Lázaro Mangabeira do Rio Grande do Norte, e o empresário capixaba Ary Chamon da empresa Tecnoclean – Vila Velha.