Revisitando o Método, melhorias e resultados – Metodologia Lean

Nossa busca incessante pelos melhores resultados de Qualidade, Inovação e Produtividade nos leva a um ambiente mais amplo e terrenos férteis para as boas ideias e métodos de gestão. Todo este conjunto de alternativas metodológicas em muitos casos, nos abre novas frentes para o aprendizado, lembrando a célebre frase do Dr. Deming: Nada substitui o conhecimento profundo.

Mas, enfim, O que é o Lean Manufacturing?

Lean é uma metodologia centrada no cliente usada para melhorar continuamente qualquer processo através da eliminação de desperdício em tudo o que se faz. Ele se baseia nas ideias de “Melhoramento Incremental Contínuo” e “Respeito pelas Pessoas”.

Veja a figura sistematizada a seguir:

Aqui a Casa da Qualidade (Casa do Sistema de Produção Lean) é vista de forma estruturada sendo composta de várias técnicas dentro do ecossistema da gestão focada no cliente/resultados.

Foco nos fundamentos – Os princípios básicos do Lean são:

  • Focar na entrega efetiva de valor ao Cliente.
  • Respeitar e engajar as pessoas motivando-as e promovendo a produtividade.
  • Melhorar o Fluxo de Valor por meio da eliminação de todos os tipos de desperdícios.
  • Manter o Fluxo contínuo.
  • Introduzir inovações através do sistema.
  • Buscar a Perfeição via melhoria continua (Kaizen).
  • Potencializar a limpeza, organização, e padronização pela aplicação dos 5S
  • Outras ferramentas acessórias.

Se o cliente diz a você o que ele valoriza (pesquisa), os processos melhorados tornam-se mais produtivos e focados no mercado. Esta avaliação é contínua junto aos clientes.

Ouvindo sistematicamente os seus clientes você passa a ter um conjunto de competências onde:

  • Você pode e deve transformar o produto ou serviço continuamente.
  • O cliente deve estar disposto a “pagar” pelo valor agregado e não apenas pelo preço estipulado.
  • O produto ou serviço deve ser feito da forma certa desde a primeira vez – para isto acontecer nada melhor do que investir no conceito e prática do PDCA:

Se você não atende a esses  critérios, então os seus processos tem atividades sem valor agregado ou desperdício.

O que é “desperdício” afinal?

O desperdício vem em três formas na visão Japonesa da Gestão Lean:

  • Mura ou desperdício por irregularidade.
  • Muri ou desperdício por sobrecarga ou estresse de pessoas, equipamentos ou sistemas.
  • Muda, também conhecida como as “sete formas de desperdício”.

A seguir estão alguns dos tipos de desperdícios mais comumente associados ao Lean:

  • Transporte: Existe uma movimentação desnecessária (sem valor agregado) de peças, materiais ou informação entre processos?
  • Espera: Pessoas, peças, sistemas ou instalações estão ociosos – esperando até que um ciclo de trabalho seja completado?
  • Superprodução: Você está produzindo mais cedo, mais rápido ou em maior quantidade do que o cliente está demandando?
  • Defeitos: O processo resulta em qualquer coisa que o cliente consideraria inaceitável?

Concluindo: Foco no cliente/mercado, agregação de valor via métodos e técnicas aplicados aos processos, Inovação e rígido combate ao Desperdício. Fazer mais e melhor (Qualidade e Inovação) pelo menor custo.

 

Fonte: Natalie J. Sayer e Bruce Williams – Lean Para Leigos – Ed. Alta books

Destaques e ilustrações: Getulio A. Ferreira – Blog G&R

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