Muita gente me pergunta sobre o porquê de os especialistas apontarem o mercado imobiliário como uma atrativa e segura forma de investimento. Taxas de juros mais baixas e facilidades de financiamento ajudam o setor a ter uma retomada mais rápida que outros segmentos econômicos. Mas não é só por conta desses fatores que afirmo com todas as letras que este é o momento ideal para a compra do seu imóvel.
Você deve estar se perguntando onde estão as oportunidades no momento, certo? Essa é a pergunta que mais ouço tanto de empresários quanto de cidadãos que estão se preparando para adquirir um imóvel. É importante deixar claro que a crise vivenciada pela pandemia da Covid-19 atinge o mercado imobiliário de maneira bem diferente. O setor entendeu o momento e as novas demandas da população, assim, enxergou oportunidades e retomou os níveis de atividade com rapidez.
No cenário nacional, o Governo adotou medidas que caucionam a renda e a capacidade de pagamento do trabalhador, mas isso é no curto prazo e, assim, o nosso mercado imobiliário consegue um panorama ideal para um fôlego extra. Outra certeza de que agora é hora de investir é a queda da taxa Selic. Isso torna a compra de imóveis bastante atrativa, pois com a redução na taxa de juros, o imóvel continua sendo avaliado como um ativo seguro.
Dado o cenário de pandemia que estamos vivendo, com os ativos de renda variável sofrendo altas e baixas, a queda na taxa Selic significa menor rentabilidade média para investimentos em renda fixa, daí o financiamento imobiliário ser uma boa alternativa. Atenção, corretor: procure saber tudo sobre financiamentos, torne-se um especialista no assunto e repasse esse conhecimento, com segurança e ética, aos seus clientes. Garanto que terá bons resultados muito em breve.
Temos fatos e não argumentos
Quer mais um fato, por parte do Governo, afinado com a importância do mercado imobiliário na economia? O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, já anunciou que o banco deverá liberar R$ 43 bilhões em linhas de crédito para financiar a construção de imóveis. O presidente estimou que 530 mil unidades habitacionais deverão ser construídas com essa medida.
Uau, Abreu, mas cadê a crise do novo Coronavírus?? Com o novo aporte, o total destinado ao segmento imobiliário chegará a R$ 154 bilhões após a pandemia do novo Coronavírus. Quer mais um fato comprovado? A Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou um estudo que apontou que este é o momento certo para vender ou adquirir um imóvel. A FGV estima que, até 2025, o país demandará a construção de 14 milhões de novas moradias. Você tem dúvidas de que isso exigirá um ritmo acelerado do mercado imobiliário para, no mínimo, os próximos cinco anos? Com as boas condições mercadológicas, este é o momento para investir, seja em imóvel de alta ou de baixa renda, praia ou campo, primeiro ou segundo apartamento.
Um dos desafios do setor ainda é a burocracia por parte do poder público, sobretudo no que tange a construção de novos empreendimentos, além da alta carga tributária. As construtoras e incorporadoras querem maior velocidade e fluidez nos processos de licenciamento para que a carga tributária não atinja o consumidor final. Sendo assim, com o crescimento do mercado imobiliário, o setor está precisando de ideias e propostas para mudanças inteligentes no urbanismo e arquitetura das cidades.
Uma das lições da crise do novo Coronavírus foi repensar gargalos, já aprendendo a prever o que será necessário fazer no futuro. O setor imobiliário precisa de projetos mais adequados para atender sua crescente demanda. Ou você acha que só teremos esta pandemia para pensar?
Thiago Abreu