Ambientes inspiradores e produtivos com o coworking
“Eu e meu chefe buscávamos um lugar para trabalhar que não fosse muito custoso. Após avaliar a nossa planilha de custos percebemos que estar em um coworking vale muito mais a pena. Aqui tudo funciona. Desde a impressora à máquina de café”.
Esse é o relato da administradora Fabiana Cecam, que todos os dias sai de sua casa, em Vila Velha, e vai trabalhar em um “escritório compartilhado”. Por l, elaá faz amizades e faz suas reuniões diárias.
Assim como a Fabiana, muitas pessoas se encontram na mesma situação. Por questões de custos e até mesmo para evitar o “marasmo” do home office buscam estar em coworkings para executar suas atividades de trabalho e até mesmo interagir e conhecer gente nova.
Segundo a arquiteta Luciana Tavares, pensar a função de cada espaço, a fim de para garantir a estrutura adequada é a parte principal do projeto. “Oferecer áreas de trabalho compartilhadas, como salas de reunião, espaços mais tranquilos para concentração e áreas de convivência não pode faltar”, afirma.
Iluminação e um local adequado com boa circulação de ar também é uma das coisas que a arquiteta indica. “Cada espaço é único e deve se adaptar à realidade de seus usuários. Claro que a circulação de ar é muito importante, mas nada impede de usar ar condicionado”, comenta.
Móveis e acústica
Escolher móveis funcionais e confortáveis, como cadeiras ajustáveis e mesas espaçosas, pode tornar o ambiente muito mais funcional e produtivo.
Pensando nesse conceito, o designer da Jargo, Jarbas Gomes, projetou uma mesa grande para o Na Capital, formada por estrutura de metal bastante leve e que agrega muitas pessoas.
“Nessa mesa, cabem 12 postos de trabalho de forma harmoniosa com uma divisão tranquila para que o usuário possa se comunicar com as pessoas À sua frente, mas mantendo a privacidade”, diz ele.
A acústica também não pode ficar de fora. “Para que não tenha grande reverberação, investimos em um bom teto e um bom revestimento do piso. Mesmo que a pessoa esteja em seu ambiente, ela não deixa de interagir com outras”, conta Jarbas.
Networking
Usando recursos da imaginação, o empresário Erik Lorezon também criou várias possibilidades para o Na Capital. “Ele foi projetado para ser um agregador de pessoas. Um grande motivo de aglutinar diferentes pensamentos, diferentes possibilidades. O espaço é possui múltiplas peças, como forma de unir e acolher as pessoas”, destaca.
Para Erik, o conceito de ter portas das salas em vidro inspira proximidade e as pessoas se sentem como se estivessem ‘em casa”. “A ideia é que as pessoas se familiarizem com os rostos e quando se encontrarem, acabem conversando e até fazendo bons negócios entre elas”, finaliza.