As repercussões da Reforma Tributária
A aprovação da reforma tributária vinha sendo esperada já há algum tempo pelo setor da construção civil. E por isso, desde a última quinta-feira, ela tem sido tema de diversas matérias. lives e debates.
Uma das principais críticas do setor ao atual regime de tributação está na diferença entre os impostos. Isso porque, a construção tradicional, feita no canteiro de obras paga um valor. Já a industrializada, também chamada de off-site, paga outro valor.
Reforma Tributária e Desenvolvimento
Na sexta-feira (7/7) esse e muitos outros pontos da Reforma foram tema da live CBIC Economia, realizada pela economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos. No Instagram da entidade, a especialista destacou que a matéria é um passo positivo para melhorar o ambiente econômico do país. Afinal, pode reduzir a burocracia e proporcionar mais investimentos. Assim, alavancar maior desenvolvimento ao Brasil.
“O avanço da reforma e a aprovação do novo arcabouço fiscal são temas que contribuem para melhorar as expectativas econômicas para os próximos meses. Porque possuem a capacidade de reduzir as incertezas em relação ao futuro”, disse.
IGP-DI
A economista também comentou os resultados do Índice Geral de Preços (IGP-DI) e do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de junho, divulgados nesta sexta-feira (7) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo Ieda, o IGP-DI caiu 1,45% no sexto mês do ano e acumulou retração de 4,96% de janeiro a junho/23 e queda de 7,44% em 12 meses.
Os resultados dos indicadores componentes do IGP-DI também foram mencionados na live. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, caiu 2,13% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que é responsável por 30% do IGP-DI, recuou 0,10% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), responsável por 10%, subiu 0,71%. “O INCC apresentou alta em função do incremento de 1,46% no custo com a mão de obra, já que o custo com a materiais e equipamentos voltou a cair (-0,09%). Neste mês o aumento do custo da mão de obra em Brasília, São Paulo e Recife contribuíram para a elevação do indicador”, explicou.
Copom
A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a taxa de juros em 13,75% ao ano, também foi pauta da live CBIC Economia. Para Ieda, os juros nesse patamar direcionam os investimentos para o mercado financeiro e desestimulam os setores produtivos da economia, que sofrem com aumento de custos e com a burocracia.
O mercado de trabalho, que registrou queda na taxa de desemprego, conforme números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a geração de novas vagas com carteira assinada, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, também foram temas comentados por Ieda Vasconcelos. Da mesma forma, o
s resultados do Censo e as novas projeções para a economia brasileira.
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