O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M)  variou 0,06% em julho de 2023, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice variara 0,85%, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).

De acordo com o instituto, o índice acumula alta de 2,25% no ano e de 3,15% no acumulado de 12 meses. Em julho de 2022, o INCC-M havia subido 1,16% no mês e acumulava alta de 11,66% em 12 meses.

O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços caiu, passando de -0,09% em junho para -0,16% em julho. Mão de Obra variou 0,38% em julho, após alta de 1,81% em junho. Entretanto, a taxa de serviços aumentou, passando de 0,18% em junho para 0,77% em julho. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item projetos, que passou de 0,04% para 0,81%.

Influências

As principais influências que impactaram no resultado do INCC-M de julho foram tubos e conexões de PVC (-3,06% para -3,29%), vergalhões e arames de aço ao carbono (0,95% para -1,01%) e placas cerâmicas para revestimento (0,06% para -0,74%), além de condutores elétricos (-2,51% para -0,54%) e eletrodutos de PVC (-1,90% para -0,62%).

Contudo, projetos (0,04% para 0,81%), pedreiro (2,13% para 0,29%) e eletricista (2,23% para 0,59%), junto com armador ou ferreiro (1,87% para 0,54%) e carpinteiro (1,65% para 0,50%), foram os responsáveis por um aumento considerável.

Capitais

Ainda segundo a instituição, quatro capitais apresentaram acréscimo nas taxas de variação, sendo Salvador em primeiro lugar (-0,10% para 0,01%), Belo Horizonte (-0,14% para -0,03%) e Rio de Janeiro (0,09% para 0,41%). Já Brasília (1,94% para -0,17%), Recife (1,47% para 1,13%), Porto Alegre (-0,04% para -0,07%), e São Paulo (1,35% para -0,07%) apresentaram decréscimo na taxa.

*Por Aline Pagotto, com informações da FGV