Custo da construção civil em setembro foi menor no ES do que no restante do país
O IBGE divulgou na última quarta-feira os resultados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). Em setembro de 2023, o Sinapi foi de 0,02% no Brasil e -0,14% no Espírito Santo. O que significa que, enquanto no país praticamente houve uma estabilização nos custos, com um leve acréscimo, aqui no estado foi possível obter uma pequena redução.
De uma forma geral, o custo nacional da construção por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.713,52, passou em setembro para R$ 1.713,87, sendo R$ 998,17 relativos aos materiais e R$ 715,70 à mão de obra. Aqui no Espírito Santo, o custo por metro quadrado foi de R$ 1.578,20. Esse número apresenta uma variação de +1,95% nos últimos 12 meses, e de +2,2% de janeiro a setembro, abaixo portanto da variação inflacionária, que ultrapassou a casa os 3% em 2023.
SINAPI
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, realizada por meio de acordo de cooperação técnica, cabendo ao IBGE a responsabilidade da coleta, apuração e cálculo, e à Caixa a definição e manutenção dos aspectos de engenharia, tais como projetos, composições de serviços etc. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
OUTROS DADOS
A variação de 0,02% em setembro representa uma queda de 0,16 ponto percentual em relação ao índice de agosto (0,18%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 2,68%, resultado abaixo dos 3,11% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
A parcela dos materiais voltou a apresentar queda, com taxa de -0,22%, já a mão de obra teve taxa de 0,36%. O terceiro trimestre do ano fechou em: -0,31% (materiais) e 5,55% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em -0,19% (materiais) e 6,94% (mão de obra), respectivamente.