Sabe aquela sensação de chegar em um lugar e parecer que está em uma casa de vó? Essa é a decoração afetiva.

Segundo a arquiteta e designer de interiores Alessandra Cohen, a decoração afetiva vai mais além do que decorar os ambientes om móveis antigos.

“As pessoas acham que decoração afetiva é só a decoração que com móveis antigos herdados de família, mas também decoração afetiva é aquela que traz aconchego e afetividade deixando-a com memórias e a personalidade dos moradores”, afirma.

Para ela, quadros com fotos, lembranças de viagens e elementos, cores que possam trazer personalidade, conforto são elementos que deixam o ambiente bem afetivo.

“A ideia é que quando as visitas cheguem, sintam que o ambiente é a cara dos donos. E são os móveis que “contam” história. Prefira os herdados aos comprados para garantir belas histórias”, indica.

Móveis afetivos

Alessandra ressalta que todo mobiliário, louça herdados e comprados em antiquário são carregados de memórias, mas as fotos têm seu lugar especial na decoração.

“Fotos dão o toque de afetividade sempre, mas móveis novos também quando são comprados marcam determinado momentos importantes que em um futuro podem estar em outras gerações. E por  que não combiná-los com as fotos?”, diz.

Por que investir nessa decoração?

A decoração afetiva cria uma conexão emocional com o ambiente, quando os objetos remetem às lembranças e às histórias. A arquiteta Bruna Souza destaca que o ambiente se torna mais acolhedor e reconfortante, o local fica ainda mais pessoal e fortalece o bem estar emocional.

“Também é uma forma de compartilhar suas histórias com os amigos e fortalecer os laços com a família. Além de dar um charme na sua casa, combinando elementos de épocas e estilos diferentes, dando um ar mais alegre à sua decoração, é uma forma de deixar seu espaço com sua personalidade”, comenta ela.

Mas, para Bruna, essa decoração vai bem além de uma simples afetividade. “Esse tema mexe com o meu emocional porque, no futuro, eu e meus pais vamos fazer um espaço, que vai funcionar como um mini “museu”, com coisas dos meus avós paternos. Teremos o telefone verde da minha avó, a maquina de escrever do meu avô, entre outras coisas lindas. Meu coração se enche de alegria só de lembrar”, conta.