Dia Nacional da Habitação e a luta contra o déficit habitacional
No Dia Nacional da Habitação, comemorado em 21 de agosto, o debate em destaque continua sendo o de reduzir o déficit habitacional no país. Isso porque, há 12 anos esse déficit permanece o mesmo. Portanto, a questão da falta de habitação e saneamento no país é um desafio para políticos, o setor da construção e toda a sociedade.
Dia Nacional da Habitação
A data foi criada em 1964, em homenagem à aprovação da lei do n Sistema Financeiro de Habitação e da criação do Banco Nacional da Habitação (BNH).
E ela traz uma reflexão sobre possibilitar que cada brasileiro tenha sua casa própria. “Nos últimos 12 anos, fizemos cerca de 6 milhões de habitações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e
Estamos falando de 20 milhões de pessoas sem teto adequado”, alerta Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Instrução da Construção (CBIC).
Moradia digna
Os desafios são a ampliação do mercado, a melhoria do financiamento e do ambiente de negócios. Articular soluções com o poder público e o setor privado para levar moradia digna a todos os estratos da população. No entanto, sem perder de vista o investidor que enxerga o imóvel como o mais seguro ativo para investimento no país.
A CBIC, segundo Correia, trabalhará para a ampliação do financiamento da habitação e melhorias na execução de programas como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). “Além disso, seguirá atuando pelo fortalecimento do mercado imobiliário brasileiro para que a população tenha habitação e saneamento.”, afirma o gestor.
A entidade firmou ainda o compromisso de atuar pela ampliação dos recursos alocados no Orçamento Geral da União e pelo fortalecimento do SBPE. Da mesma forma, pela proteção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mecanismo estratégico para a habitação, que tem tido inúmeras tentativas de utilização em desacordo com suas funções de origem. Integram ainda o escopo de ação da CBIC, o suporte financeiro do trabalhador na perda do emprego, financiamento de habitação de interesse social e saneamento.
“Assim como estimularemos a estruturação de outras fontes de financiamento, abrindo novas oportunidades e tornando mais amigável o mercado de capitais, especialmente para empresas pequenas e médias”, finalizou o presidente.
Com informações da CBIC