Dicas que vão te ajudar a escolher um imóvel que seja mais valorizado
O mercado imobiliário capixaba segue numa valorização crescente. Mesmo antes da pandemia, o Espírito Santo experimentava um boom, consequência dos novos negócios relacionados à área de petróleo e gás e ao bom desempenho do comércio exterior, aliados à boa gestão pública que obteve performance fiscal nota A pelo Tesouro Nacional, com equilíbrio de contas e capacidade de investimento. Após a pandemia, então, acompanhando a tendência nacional e internacional, o setor se valorizou ainda mais.
Mas, em meio a esse crescimento, não se pode perder de vista que os fatores que tornam um imóvel mais atrativo do que outro continuam existindo e fazem diferença na valorização, seja a curto, médio e longo prazos. A escolha de um imóvel para investir, nesse sentido, exige que o comprador fique ligado aos fatores diretamente relacionados ao valor da venda e ao potencial de valorização. Conhecê-los é importante também para que você possa elaborar a sua proposta de compra.
Mercado
O primeiro fator é o mercado em si. É importante conhecer o cenário local e regional para não acabar pagando mais caro por um imóvel. Para isso, a receita é simples e tradicional: uma boa pesquisa sobre o modelo (casa ou apartamento, 2 ou 3 quartos, metragem, etc.) na internet, procurar ao menos 3 corretores da região e se informar sobre os valores praticados.
Localização
Tão importante quanto saber o preço médio do imóvel que você deseja é a localização onde ele se encontra. A advogada e mestre em Planejamento Urbano, Ana Vitória Wernke, lembra que o conceito de “valor do solo” vem de uma espécie de equação. Quanto mais infraestrutura (transporte, saneamento, iluminação pública, escolas, unidades de saúde, parques etc.) mais valorizado será o imóvel. Regra geral, bairros mais afastados do centro econômico da cidade valem menos, bairros mais próximos de avenidas importantes, ou localizados mais próximos da praia, valem mais – sendo que, no caso da proximidade com o mar, também há localizações mais privilegiadas, como frente mar ou quadra mar.
Para avaliar a localização de um imóvel, primeiramente observe a oferta de serviços essenciais e o acesso a comércio e outras facilidades. Leve em conta também a disponibilidade de serviços de lazer na região, como restaurantes, clubes, shopping centers e parques ou praças com áreas verdes.
Conservação
Se o caso é de um lançamento, é importante conhecer a empresa responsável pelo empreendimento, seu histórico de obras e a credibilidade no mercado. Se se tratar de um imóvel usado, é bom avaliar o estado de conservação, o que demanda uma visita com olhar apurado ao local. Contar com a assistência de um engenheiro ou arquiteto pode ser uma forma de não ser levado a comprar um espaço com falhas na estrutura, no acabamento ou nas instalações elétricas ou hidráulicas. Uma avaliação desses fatores é importante, inclusive na investigação sobre o tipo de material utilizado na construção (e isso serve também para os empreendimentos novos).
Além disso, é bom ter noção da metragem, para “caber” no novo imóvel (se for morar), ou saber se o tamanho é atraente para aquela região específica (se for investir), e ainda, se for um condomínio, avaliar os espaços de lazer, o entorno do empreendimento – se há boa infraestrutura e também como é a questão da segurança naquela região.
Avaliar a incidência do sol no imóvel ao longo do dia e nas estações do ano em específico é outro ponto importante para decidir a compra, se é sol da manhã, sol da tarde, ou se a localização impede a incidência de sol (o que também não é interessante). Observando essas questões, é possível ser mais assertivo na hora de adquirir o seu imóvel, seja para morar ou para investir.
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