“A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”.  O verso da música Comida, dos Titãs faz todo sentido. Cada vez mais, construtoras e administradores de condomínios buscam por quadros ou esculturas que tragam mais beleza e conforte aos ambientes comuns.

E durante os dois dias da Expo Condomínio, 17 e 18 de agosto, a exposição artística, de Rodrigo Dutra, foi o “charme” do evento. Os visitantes paravam para admirar e buscar informações sobre aas 35 peças do seu acervo, composto por uma variedade de estilos, materiais e recortes eletrônicos, todos exclusivos. Bem como peças em madeira e acrílico, jardins de plantas permanentes e arranjos da empresa D.Garden.

Obras de arte

A reação do público à exposição foi a melhor possível.  A economista Erika Zanon, 48 anos,  não economizou nos elogios. “A sensibilidade dele é encantadora. A gente sente vontade de se aconchegar nas obras. A sensação que tenho é tão gostosa quanto a de um bom abraço”, disse ela ao visitar a exposição.

A todo momento, visitantes das mais variadas faixas etárias pediam para tirar foto em meio às obras. E eram gentilmente recebidas pelo artista. “Achei genial a ideia de agregar a arte em meio a uma feira de serviços. E vamos combinar que esse artista tem muito talento”,  declarou a professora Maria Elaine, que mora em Minas Gerais, mas está de férias.

Da mesma forma, o advogado Rogers Capucho aprovou a ideia. “Uma obra de arte sempre valoriza o ambiente. E isso acontece porque realmente ela torna aquele espaço muito mais agradável, luxuoso”, argumentou Capucho que também é síndico do edifício em que mora.

Reconhecimento

Artista autodidata, Rodrigo tem formação acadêmica na área administrativa. Já participou de mais de 20.mostras de decoração em todo o país.

Assim, é bastante procurado para desenvolver seus trabalhos em condomínios, hotéis e pousadas. Bem como esculturas luxuosas para o mercado de luxo.

No último verão, o tradicional Hotel Gaeta foi reinaugurado em Guarapari. E há obras de Rodrigo para todo lado. A começar pelo teto.

“Hoje, todas as construtoras já entenderam que as obras de arte valorizam muito o empreendimento. Por isso temos visto esse crescimento de demandas para o meu trabalho e de outros artistas capixabas. E essa oportunidade de mostrar que a arte é acessível, é excelente”, explica o artista.

E os valores das obras mostram que elas são mesmo acessíveis. Havia telas grandes que podiam ser compradas por R$ 3.800,00. Mas ainda é possível encontrar peças menores. “O mercado de luxo sempre consumiu muito arte. Mas hoje, o segmento de médio poder aquisitivo também tem nos procurado para trabalhos. E isso é muito gratificante”, finalizou o artista

Recentemente, o artista plástico capixaba esteve presente, com suas artes exclusivas, em um evento muito especial. No dia 10 de agosto, o governo federal premiou destaques no setor portuário, em Brasília. E a peça escolhida foi a do artista capixaba.