GT vai debater infraestrutura sustentável para a integração produtiva
Infraestrutura sustentável para a integração produtiva é um grande desafio para o Brasil. O país enfrentando um processo de desindustrialização precoce. E nele, a estrutura produtiva passou a ser cada vez mais voltada para setores primários, Assim, com encadeamentos menos robustos entre os elos das cadeias produtivas. Enquanto isso, as exportações se concentram em produtos de baixa complexidade tecnológica.
Infraestrutura sustentável
Em 2004, foi criado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Mas, ele estava há sete anos sem funcionar. Este ano, as atividades do Conselho foram retomadas com a missão de construir uma nova política industrial para o Brasil. De antemão, com caráter inovador, sustentável e inclusivo socialmente.
E uma das propostas do Conselho foi a criação de Grupos de Trabalho (GTs.) Nesse contexto, a Resolução nº 1/2023 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços aprovou a criação desses grupo para discussões das missões e seus cronogramas.
A medida criou quatro GTs temporários para cada uma das missões. Assim, possibilitando a discussão de seus respectivos títulos, objetivos específicos, metas e ações. São eles:
- infraestrutura sustentável para a integração produtiva;
- transformação digital da indústria;
- descarbonização da Indústria, viabilização da transição energética e bioeconomia; e
- moradia e mobilidade sustentáveis para o bem-estar nas grandes cidades.
Desafio do Conselho
A retomada das políticas industriais, de inovação e de fomento de inserção internacional qualificada mais competitiva passa pela superação do atraso produtivo e tecnológico. Este é o desafio que o CNDI se propõe a resolver. Entre os princípios da nova política industrial estão ainda inclusão socioeconômica e capacitação profissional. Bem como a melhoria da renda; a redução das desigualdades regionais; e a sustentabilidade.
Fazem parte do CNDI 20 ministros, além do presidente do BNDES e 21 conselheiros representantes da sociedade civil, entre entidades industriais e representantes de trabalhadores. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. preside o colegiado, que é vinculado à Presidência da República.
Ao longo dos próximos meses, o CNDI se debruçará sobre as missões da política industrial, derivadas de grandes problemas sociais e de desenvolvimento do país. Entre eles, a segurança alimentar e nutricional; a prevenção e o tratamento de doenças. Da mesma forma, infraestrutura, moradia, saneamento e mobilidade sustentáveis. Ainda nesta lista, soberania e defesa nacionais; empresas competitivas em tecnologias digitais em segmentos estratégicos. Além de descarbonização da indústria e ampliação de cadeias associadas a transição energética e à bioeconomia.
Divididos em grupos de trabalho, os membros irão dialogar com os diversos segmentos da indústria, identificar gargalos de adensamento de cadeias e de descarbonização. Em seguida, desenhar estratégias e ações para impulsionar a atividade industrial nessas áreas. Por fim, os GTs irão definir as rotas tecnológicas para os diferentes setores a serem desenvolvidos. Bem como dos instrumentos que deverão utilizados nesses processos. Sendo eles: financiamento e garantias, pesquisa e desenvolvimento, infraestrutura de qualidade etc.
Confira a resolução na íntegra aqui
Com informações da Agência CBIC e Governo Federal