Internet das Coisas revoluciona uso de edificações

Alex Pandini

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A Construção Civil segue avançando e se adaptando à contemporaneidade. Uma inovação que revoluciona a forma de lidar com as edificações é a Internet das Coisas (IoT). Mesmo que ainda nos primeiros passos, a introdução de softwares inteligentes, automação e interatividade entre os seres humanos e os serviços high tech veio para ficar e segue uma tendência de aumento exponencial. Aqui no Espírito Santo, os novos empreendimentos já contam com uma série de facilidades, como regular a temperatura ambiente, abrir e fechar torneiras de água e gás encanado, acender e apagar luzes, abrir e fechar cortinas, etc., por meio dessas maravilhosas ferramentas.

 

Mas a aplicação desses equipamentos vai muito além de comodidade no lar. O blog traz hoje um exemplo de como a Internet das Coisas pode (e vai) melhorar a qualidade de vida da população em geral. O que pode servir para restaurantes, bares, hotéis e hospitais. É o caso que trazemos aqui.

 

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

Para garantir ainda mais segurança e qualidade nas refeições servidas aos pacientes do Hospital Delphina Aziz, de Manaus, a Opy Health, concessionária responsável pelos serviços não assistenciais, implementou o monitoramento da temperatura de conservação dos alimentos (antes e após o preparo) por meio da Internet das Coisas (IoT). Com a tecnologia baseada na integração de dispositivos à rede mundial de computadores, os sensores enviam dados, em tempo real, à equipe de Nutrição sobre as condições dos itens armazenados nas câmaras frias (congelados, resfriados e hortifrutigranjeiros) e das dietas que estão nos carrinhos de distribuição aos pacientes.

 

Além de monitorar todas as etapas do processo e os dispositivos utilizados na manutenção da temperatura dos alimentos, os aparelhos realizam alertas para variação significativa dos parâmetros medidos, sinalizando a necessidade de manutenção. De acordo com o coordenador de Nutrição e Dietética da operação da Opy Health de Manaus, Thiago Lucas Ferreira e Silva, a ação é imprescindível para garantir o bem-estar dos pacientes. “Garantir que os alimentos estejam em condições adequadas durante todas as etapas é essencial para que as refeições tenham o seu valor nutritivo preservado, e para não ocorrer riscos de contaminação”, pontua.

 

A utilização de sensores substitui a conferência manual realizada várias vezes ao dia, poupando os nutricionistas para outras atividades. As informações geradas pelo sistema também são usadas para a elaboração de relatórios com precisão dos dados apresentados pelo hospital à fiscalização de Vigilância Sanitária.

 

SOBRE OPY HEALTH

A Opy Health é gestora de serviços não clínicos e de infraestrutura em hospitais públicos e privados. Iniciou suas operações em fevereiro de 2020 e atualmente opera o Hospital Delphina Aziz (Manaus, AM) e o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC – Belo Horizonte, MG), além de parceria com a Sociedade Israelita Albert Einstein na operação do HMAP – Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia. Opy Health é uma empresa IG4 Capital.

Foto de Alex Pandini

Alex Pandini

Alex Pandini é jornalista, tem 53 anos e mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.