A nova política industrial está proposta. Ela prevê inclusão socioeconômica e promoção do trabalho decente e melhoria da renda. Bem como desenvolvimento produtivo e tecnológico e inovação; e incremento da produtividade e da competitividade. Além de redução das desigualdades regionais; sustentabilidade; digitalização; e inserção internacional qualificada.

Uma das missões para o desenvolvimento industrial é a promoção de infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades.

Nova politica industrial

A Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (CNDI/MDIC) propôs a nova política industrial, por meio da Resolução nº 01/2023.
O objetivo é nortear as ações do Estado Brasileiro em favor do desenvolvimento industrial.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (19/07). Assim, a expectativa do setor é de o governo injetar no setor industrial brasileiro R$ 106,16 bilhões nos próximos quatro anos. Isso, para estimular o desenvolvimento em áreas consideradas estratégicas ao país. Os recursos serão provenientes de BNDES, Finep e Embrapii – a maior parte são linhas de crédito ou financiamento – e há fundos de apoio à inovação.

Missões

Metas aspiracionais irão acompanhar as missões. Ou seja, haverá um referencial para direcionar os esforços que toda sociedade irá realizar em suas ações para o desenvolvimento industrial.

As metas aspiracionais da nova política industrial até 2033, quantificáveis e embasadas em dados, serão propostas pelos secretários-executivos dos ministérios diretamente envolvidos nas missões. De antemão, um trabalho em conjunto com o CNDI, a tempo de serem incluídas na pauta da reunião do CNDI a se realizar no final de 2023.

Resoluções do CNDI irão definir os programas e ações que serão implementados no âmbito da política industrial.

Objetivos específicos

São objetivos específicos da missão infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades:

• Adensar as cadeias produtivas nacionais da infraestrutura de água e saneamento, mobilidade, logística de transporte, telecomunicações e energia. Ou seja, fortalecendo a integração produtiva e comercial, nacional e com os países vizinhos, em articulação com os programas de investimento;
• Ampliar infraestruturas digitais locais, com foco em 5G, incluindo as redes privativas e a integração entre hardware e software, para a prestação de serviços no âmbito das cidades e das indústrias inteligentes;
• Adensar as cadeias produtivas nacionais de construção e obras de infraestrutura, priorizando a digitalização, sistemas construtivos inteligentes, materiais sustentáveis. Bem como energia renovável, redes de água e esgoto e drenagem pluvial, especialmente para moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida e demais programas de investimento; e
• Desenvolver tecnologias, bens, serviços e empresas nacionais de sistemas de mobilidade, logística de transporte, suas peças e componentes. Primeiramente com foco na economia circular, na otimização dos recursos hídricos, na transição e eficiência energéticas e na digitalização.

Com informações da Foco Assessoria