O novo MCMV – Programa Minha Casa, Minha Vida – foi sancionado nesta quinta-feira (13/07), no Palácio do Planalto. E o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, reafirmou o compromisso com o projeto.

“A missão do setor da indústria da construção é ser instrumento de transformação da vida das pessoas, por meio de construções, executando obras com qualidade, sustentabilidade e a preços justos”, afirmou.  Da mesma forma, Correia destacou a contribuição da CBIC desde a primeira versão do programa, em 2009. Bem como destacou as mais de 6 milhões de habitações produzidas ao longo desse período.

Novo MCMV

O setor avaliou a atual versão do MCMV de forma positiva. Correia reiterou a importância de contar com recursos da União para a parcela mais carente da população brasileira. Afinal, é a que enfrenta habitações precárias e aluguéis elevados.

Outro ponto positivo é o dos ajustes realizados nas faixas 1, 2 e 3, financiadas pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso porque incluem a correção das taxas de juros por região e o estabelecimento de um teto único para todo o Brasil, no valor de R$ 350 mil.

“Queremos continuar exercendo a nossa missão de construir com excelência, gerando emprego, renda e qualidade de vida. E queremos fazer isso de forma contínua, produtiva e competitiva”, disse.

Para que isso aconteça, Correia apontou a necessidade de avançar na segurança jurídica, na previsibilidade dos recursos para investimentos, em taxas de juros mais adequadas, numa tributação justa, e em um ambiente de estímulo à modernização e a industrialização dos processos construtivos, pontuou o presidente da CBIC.

Apoio da indústria

O programa MCMV sempre representou um desafio de produção em larga escala, mas a indústria da construção está comprometida em contribuir para o sucesso do programa, ponderou Renato Correia. “Podem contar com o setor da indústria da construção, contem com a CBIC. Sendo bom para o Brasil, e para os brasileiros, estaremos prontos”, concluiu Renato Correia.

Após assinatura de sanção do programa, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou o déficit habitacional que se estende há décadas no Brasil, e que hoje chega a quase 7 milhões de habitações. Diante disso, o Estado brasileiro tem o compromisso de fazer essa reparação, afirmou.

Ainda em discurso, Lula defendeu que as casas populares sejam maiores e destacou atenção às novas contratações do MCMV. “É importante que a gente zele pela qualidade do que a gente vai entregar para o povo mais pobre deste país”.

Com informações da CBIC