Número de imóveis alugados no país cresceu em 2022
O aluguel de imóveis passou a ter mais importância na habitação dos brasileiros de 2016 para 2022.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16). Segundo o documento, em 2022, existiam 74,1 milhões de domicílios no Brasil, sendo 85% casas e 14,9% apartamentos. Contudo, um percentual considerado estava alugado.
Imóveis alugados
Do montante de imóveis existentes no país, 21,1% estavam alugados, em 2022. Logo, um percentual superior aos observados em 2016 (18,5%) e 2019 (19,3%).
“Em relação a 2019, todas as grandes regiões apresentaram aumento do percentual de domicílios alugados, com destaque para a Região Centro-Oeste, que teve aumento de 3,3 pontos percentuais e a Região Sul, de 2,3 pontos percentuais”, disse o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes.
Campeões de oferta
As unidades da federação que concentravam maiores percentuais de domicílios alugados eram Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Simultaneamente, no país, os imóveis de propriedade do morador e já quitados passaram de 66,7% em 2016 para 64,8% em 2019 e 63,8% em 2022.
Outra situação observada na pesquisa foi a ocupação de domicílios próprios. Nesse contexto, em 2022, 6% das casas próprias ainda estavam sendo pagas (6%). Bem como, 8,8% cedidos e havia 0,2% de outras condições de ocupação.
A Pnad Contínua também analisou o material usado no acabamento das casas. O material majoritário dos imóveis residenciais brasileiros era a alvenaria/taipa com revestimento (88,6%). A alvenaria sem revestimento representava 6,9% das residências e a madeira apropriada para construção, 3,9%.
Piso
No piso, os lares brasileiros eram revestidos principalmente por cerâmica, lajota ou pedra (80,7%), mas também havia usos de madeira (6,4%), cimento (12,2%) e outros materiais (0,6%).
Na cobertura, a telha sem laje de concreto era a mais usada (49,8%), seguida pelo telhado com laje de concreto (32,1%), somente laje de concreto (15,2%) e outro material (2,9%). Apenas no Sudeste, a telha com laje era a preferida (49,7%).
Em relação à posse de bens nos domicílios, a pesquisa verificou que 98,4% deles possuía geladeira, acima dos 98,1% de 2016. Houve aumento também na parcela de residências com máquina de lavar, de 62,9% em 2016 para 70,2% em 2022; carro, de 47,6% para 49,8%, e motocicletas, de 22,6% para 25%.
Com informações da Agência Brasil