PIB do setor cresce 2,5%, mas construção civil necessita de mais inovação

Alex Pandini

Diverse team analyzing goods quality control report on tablet computer, working at customers orders in storehouse. Stockroom employee preparing packages for delivery, checking clients detalis

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro semestre deste ano o PIB do setor de construção civil registrou um crescimento de 2,5%, impulsionado por novos projetos e a retomada econômica. Entretanto, uma questão que ainda aflige construtoras e incorporadoras são os processos de gestão pós-obrados empreendimentos, que estão cada vez mais complexos com a crescente demanda por transparência, eficiência no atendimento e redução de custos.

 

Para os especialistas do setor, a solução passa necessariamente pela inovação como um diferencial competitivo para crescer. Startup que ficou no top 10 da Open Startups 2023 (ranking promovido pela Finep, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), a empresa Predialize, com sede em Santa Catarina, desenvolveu soluções digitais que transformaram a forma como construtoras e incorporadoras gerenciam os empreendimentos após a entrega.

 

Foto Qualitab.

 

Responsável por criar uma plataforma que oferece gestão integrada e personalizada para atender às demandas da fase pós-obra, o objetivo é investir na inteligência de dados para automatizar processos e, como resultado, trazer eficiência e segurança jurídica para o setor, além de melhorar a experiência do cliente.

 

Jean Sacenti, engenheiro civil e CEO da startup, afirma que a construtech acompanha uma digitalização iminente no mercado. “Historicamente, a indústria da construção civil tem sido lenta na adoção de tecnologias, mas isso está mudando. A inovação e a integração de dados em tempo real estão remodelando tarefas complexas para torná-las práticas e intuitivas, e a nossa missão é fornecer uma visão abrangente do ciclo de vida dos empreendimentos, desde a entrega até a manutenção, para impulsionar a transformação digital”, explica. Atualmente, a empresa tem mais de 300 construtoras na carteira de clientes, o que significa atingir um público de 44 mil usuários, entre engenheiros, síndicos, proprietários e moradores.

 

Foto: embraconi.com.br

 

“Para construtoras que lidam com margens de lucro cada vez mais apertadas, a qualidade operacional aplicada à inovação pode ser decisiva para elevar o padrão da gestão pós-obra. Com a plataforma, as empresas podem personalizar o próprio app e monitorar o empreendimento para evitar desperdícios e criar uma marca que se comunique com transparência com o cliente, criando relações de longo prazo e gerando novas oportunidades de negócios”, conclui Sacenti.

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Alex Pandini

Alex Pandini é jornalista, tem 53 anos e mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.