Tecnologia promove a sustentabilidade na construção civil

Foto: Freepik

Os recursos tecnológicos estão cada vez mais presentes dentro dos edifícios residenciais. Parte do espaço que era ocupado pelos carros movidos a combustível, agora precisa ser usado pelos veículos elétricos, e alguns empreendimento já contam com pontos para esse novo modelo e ainda para patinetes e bikes compartilhados.

Na Semana do Meio Ambiente, é importante reforçar essa ideia. Muitas empresas estão buscando cada vez mais se aproximar do conceito sustentável e adotar medidas para ajudar na preservação do planeta e também gerar mais conforto aos seus clientes.

E esse novo conceito já é realidade em empreendimentos da construtora Mivita, que pensou em todos os detalhes, desde portaria adaptada para o virtual, até o modelo de fechaduras eletrônicas e com sistema de monitoramento. É a inovação para facilitar a rotina dos moradores da cidade.

De acordo com a arquiteta da construtora, Giulia Croce Vescovi, em todos os projetos da construtora existem a preocupação com a melhoria contínua, a qualidade dos materiais, os projetos arquitetônicos de destaque e o uso de tecnologias avançadas. Um lugar para a família chamar de seu, com o aconchego e acolhimento ideal.

Menos poluição

A arquiteta Giulia Croce. crédito: Bruno Coelho

Giulia destaca que os empreendimentos buscam sempre se alinhar ao padrão de sustentabilidade, por isso oferecem facilidades como carregamento para carro elétrico por apartamento, reaproveitamento de água da chuva e de dreno de ar condicionado, entre outras opções.

Em um de nossos empreendimentos, o Lago By Mivita, vamos usar os pisos das áreas comuns em pedra natural. Isso também é sustentabilidade, pois ao deixarmos de usar porcelanato estamos deixando de emitir CO2. Além do que a pedra natural tem vida útil muito maior que o porcelanato”, explica ela.

Menos poluição ambiental e sonora e menos trânsito. O uso de bicicletas e patinetes proporcionam diversos impactos positivos no dia a dia e na qualidade de vida de quem utiliza esses meios de transporte. E quando o compartilhamento desses veículos é incentivado o resultado é ainda melhor.

A construtora Mivita, o Lago By Mivita, em Jardim Camburi, os moradores vão poder dividir as bikes e patinetes por meio de aplicativo, fomentando a sustentabilidade. Uma iniciativa moderna e tecnológica. Além de uma emissão zero de qualquer gás do efeito estufa ou outro componente dos combustíveis fósseis, o usuário ainda ganha na velocidade, já que não é necessário ficar horas parado no trânsito.

Sustentabilidade no DNA

A sustentabilidade deve ser uma preocupação de todos, principalmente quando falamos em construções, que envolvem uma gama de mudanças naturais nas cidades. E esse é um tema fundamental para as empresas que fazem questão de pensar na sustentabilidade dos seus projetos.

O conceito de sustentabilidade na construção civil surge desde o projeto, segundo o o diretor da DaCaza Incorporadora e Contrutora, Pedro Zamborlini. Ele destaca eu houve uma grande evolução de como os materiais eram utilizados para como são hoje

“Anteriormente, usávamos muita madeira nas obras, mas hoje tentamos usar deslocamento metálico, coisas aproveitáveis para que evite pegar elementos da natureza”, disse.

Zamborlini ressalta que não ser “sustentável” pesa para o bolso do empreendedor. “Se comprar um material em cerâmica, por exemplo, além de provocar uma agressão ao meio ambiente aqui no Estado por conta da extração do material para produzi-lo, se eu o importar do Rio Grande do Sul causaremos outra agressão, pois no deslocamento dele terá a emissão de combustível no ar, entre outras coisas”, frisou.

O diretor da empresa diz que em seus empreendimentos existem algumas formas de garantir a sustentabilidade, como a coleta seletiva do resíduo. Segundo ele, essa prática reduz o custo. “Quando a empresa que coleta lixo de obra recebe o material separado, coletado de acordo com a norma, ela cobra menos. Essa atitude é adotada pela gerência da obra”, contou.

Ele destaca que deveria ter mais incentivo de estimular a captação da energia solar. “Acho inconcebível que não tenha energia solar nos edifícios atuais, porque a tendência é que o aquecimento solar aumente cada vez mais. Usando a energia solar haveria uma redução considerável na conta de energia do consumidor”, finalizou Zamborlini.

Reaproveitamento de água

Para aproveitar a água da chuva, por exemplo, o engenheiro Marcos Soares colocou um sistema fácil em sua casa para a coleta do recurso e, com isso, utiliza-la. Ele considera uma ação importante e que pode ajudar muito o meio ambiente.

“Consigo recolher a água da chuva que vem das calhas e armazeno em uma cisterna. Ela recebe o mesmo cuidado que uma caixa d’água. Quando está pronta para utilizar, uso para lavar o quintal, para descarga e outras funcionalidades de casa”, concluiu.

Foto de Alex Pandini

Alex Pandini

Alex Pandini é jornalista, tem 53 anos e mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.