Dez 2021
26
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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porLuan Sperandio

Os problemas do fundo eleitoral

Entre os problemas do fundo eleitoral, vale destacar as fraudes, a falta de transparência e de governança dos partidos brasileiros.

Em 2020, por exemplo, estudo feito pelas equipes dos deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) estimou que houve pelo menos 5 mil candidaturas laranjas de mulheres.

Outro problema é a forma como esses valores acabam por dificultar a renovação política. Nas eleições municipais de 2020, por exemplo, houve 550 mil candidatos a prefeito e vereador, mas apenas 4.600 candidaturas receberam 80% dos R$ 807 milhões de fundo eleitoral e partidário que foram distribuídos naquela oportunidade.

Isto é, o aumento do fundão beneficia os maiores partidos, empodera caciques partidários e não há transparência e nem prestação de contas eficiente, favorecendo fraudes.

Por fim, os recursos poderiam ir para áreas essenciais, como saúde, segurança ou educação, ou mesmo ajudar a reduzir a dívida pública ou diminuir impostos, mas serão destinados a financiar campanhas políticas. Estas foram as prioridades do Congresso.

Como votaram os parlamentares capixabas?

O aumento do fundão ocorreu após a derrubada do veto presidencial na votação da LDO, que ocorreu em agosto. Confira como votaram os parlamentares capixabas.

Para manter o veto e não aumentar o fundo:

Da Vitória (Cidadania)
Felipe Rigoni (União Brasil)
Marcos do Val (Podemos)
Norma Ayub (DEM)
Soraya Manato (PSL)

Votaram para a derrubada do veto e aumento do fundo eleitoral:

Amaro Neto (Republicanos)
Fabiano Contarato (PT)
Helder Salomão (PT)
Lauriete (PSC)
Rose de Freitas (MDB)
Ted Conti (PSB)

Neucimar Fraga (PSD) e Evair de Melo (PP) não votaram.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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