Dez 2021
27
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

Dez 2021
27
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

Os problemas do fundo eleitoral

Entre os problemas do fundo eleitoral, vale destacar as fraudes, a falta de transparência e de governança dos partidos brasileiros.

Em 2020, por exemplo, estudo feito pelas equipes dos deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) estimou que houve pelo menos 5 mil candidaturas laranjas de mulheres.

Outro problema é a forma como esses valores acabam por dificultar a renovação política. Nas eleições municipais de 2020, por exemplo, houve 550 mil candidatos a prefeito e vereador, mas apenas 4.600 candidaturas receberam 80% dos R$ 807 milhões de fundo eleitoral e partidário que foram distribuídos naquela oportunidade.

Isto é, o aumento do fundão beneficia os maiores partidos, empodera caciques partidários e não há transparência e nem prestação de contas eficiente, favorecendo fraudes.

Por fim, os recursos poderiam ir para áreas essenciais, como saúde, segurança ou educação, ou mesmo ajudar a reduzir a dívida pública ou diminuir impostos, mas serão destinados a financiar campanhas políticas. Estas foram as prioridades do Congresso.

Como votaram os parlamentares capixabas?

O aumento do fundão ocorreu após a derrubada do veto presidencial na votação da LDO, que ocorreu em agosto. Confira como votaram os parlamentares capixabas.

Para manter o veto e não aumentar o fundo:

Da Vitória (Cidadania)
Felipe Rigoni (União Brasil)
Marcos do Val (Podemos)
Norma Ayub (DEM)
Soraya Manato (PSL)

Votaram para a derrubada do veto e aumento do fundo eleitoral:

Amaro Neto (Republicanos)
Fabiano Contarato (PT)
Helder Salomão (PT)
Lauriete (PSC)
Rose de Freitas (MDB)
Ted Conti (PSB)

Neucimar Fraga (PSD) e Evair de Melo (PP) não votaram.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas