Ago 2022
30
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

O que revela a pesquisa da Futura

Os capixabas possuem avaliação majoritariamente positiva da telemedicina.

Entre os que já utilizaram a modalidade, 9,3% utilizou e afirmou gostar, enquanto somente 4% não gostou da experiência.

Já entre quem ainda não utilizou, 31,5% afirmou que com certeza utilizaria, 22,5% disseram que fariam uso apenas se não houvesse outra alternativa e 21,7% afirmou que dependeria da especialidade, totalizando mais de três terços de aumento de potencial de mercado no ES.

Somente 22,3% disseram que não utilizariam telemedicina em hipótese alguma e 2% não souberam responder.

Já ao serem perguntados qual seria o receio em utilizar a telemedicina, 26,5% dos capixabas disseram ter receio de adotar a telemedicina por erro de diagnóstico; 12,5% afirmaram somente ter preferência no atendimento presencial; 11,5% citaram motivos diversos; 11,3% disseram temer não serem bem atendidos; 9,8% não souberam responder; e 1,8% disseram não ser atendido por um profissional.

Projeto que permite telemedicina ainda precisa ser aprovado no Senado

A permissão da telemedicina tinha um caráter temporário e, com o fim da decretação de emergência da Covid-19 pelo Governo Federal, a prática pode voltar a ser proibida no Brasil. Vale ressaltar que ela é comum em diversos países há muitos anos, como a Inglaterra, que a permitiu desde os anos 1990.

O PL 1998/2020, de autoria da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Atualmente tramita no Senado Federal e aguarda parecer sobre as emendas de plenário na Comissão de Assuntos Sociais do relator Vital do Rêgo (MDB/PB). Em coluna anterior, Data Business já elencou motivos para se aprovar o modelo de atendimento.

 

Necessidade de regulamentação

É compreensível a preocupação em relação a uma prática ainda recente, mas reguladores não deveriam se opor a uma lógica em que a confiança entre paciente e médico é a base da relação.

Além disso, é possível que a telemedicina amplie o potencial de mercado no segmento, ao servir também como forma de primeira consulta e triagem para encaminhamento do paciente para especialistas e tratamentos mais adequados. Outro benefício é diminuir, de um lado, filas para hospitais e operadoras de saúde, e, de outro, acelerar o atendimento para pacientes, mitigando eventuais estresses e ansiedades decorrentes de enfermidade e demora no atendimento.

Como apontou a economista Deborah Bizarria, Coordenadora de Políticas Públicas do LIVRES, os números enfatizam a necessidade de expansão da rede de telecomunicações em áreas remotas do país. “A telemedicina deve ser permitida, não só para que diversos usuários possam ter acesso aos serviços de saúde da maneira mais cômoda, quanto possível, mas principalmente, porque deve ser um componente estratégico no planejamento de políticas públicas, na área da saúde, para que todos os brasileiros tenham acesso mais eficiente ao atendimento médico, não importando a origem ou distância física. Sem preconceitos ou idealizações, a tecnologia deve ser uma aliada da universalização do acesso à saúde.”

Eventos Folha Business

O Data Business Health é mais um evento do ecossistema Folha Business. Nos encontros Agro Business e Mundo Business, já se reuniram grandes nomes da iniciativa privada e setor público do Brasil, como Luis Stuhlberger e Luiz Parreiras (Verde Asset Management), Viviane Martins (CEO da Falconi); Luís Roberto Barroso (Ministro do Supremo Tribunal Federal); Tarcísio de Freitas (Ex-Ministro da Infraestrutura) e Roberto Campos Neto (Presidente do Banco Central).

Confira na ìntegra o Data Business Health by Futura

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