Experiência no Mato Grosso pode ser solução para a BR 101

Apesar da vocação logística do Espírito Santo, há uma série de desafios que o estado precisa enfrentar para se consolidar como um hub logístico. Entre eles, a gestão da BR 101, pois a concessionária Eco-101 protocolou em julho pedido de devolução junto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em julho.

“O Mato Grosso viveu uma experiência distinta do ES, mas guarda alguma relação de convergência com o fato do estado ter encontrado uma solução para a BR-163, que foi devolvida pela concessionária”, afirma Ferraço. “A solução para não haver descontinuidade no projeto da rodovia e afetar o setor produtivo foi uma estratégia criativa, com a construção de uma engenharia com a ANTT e, ao final, uma empresa do Governo do Estado assumindo a gestão“, complementa.

O vice-governador eleito afirmou que a vinda de Mendes para o ES será importante para conhecer melhor a condução do processo de modernização da infraestrutura mato-grossense. A saída encontrada pelo MT será uma das analisadas como possível solução para a BR 101.

Na semana passada, a ANTT decidiu que o contrato de concessão da Eco-101 poderá ser relicitado, isto é, que poderá ser feito um acordo para encerrar o contrato atual e ser feito um novo contrato para a Br 101 ser leiloada novamente, dentro do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), conduzido pelo Ministério da Infraestrutura. As próximas etapas dste processo agora incluem a avaliação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Aprovado, seguirá para análise da Presidência da República.

Planos para a Secretaria de Desenvolvimento

Ferraço, que além de vice-governador assumirá também a Secretaria de Desenvolvimento, afirmou ainda que os primeiros passos de sua gestão incluem a realização de um diagnóstico do Estado do ES. Para isso, sentará com todos os segmentos relacionados com o desenvolvimento do ES, incluindo as atividades tradicionais e também a nova economia. “Vamos revisitar esses arranjos econômicos para entender os principais gargalos e desafios que precisam ser superados para ganharmos maior competitividade e, eventualmente, alcançar novos mercados”, afirmou. “Essa conexão com todos os segmentos do setor produtivo será fundamental para juntos colocarmos o ES de pé, se desenvolvendo ainda mais e gerando maior impacto positivo na vida dos capixabas”, finalizou.