Mar 2023
19
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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Luan Sperandio
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porLuan Sperandio

Os principais pontos do levantamento

Política econômica do Governo Lula

Para 98% dos executivos ouvidos, a política econômica do país está indo na direção errada.

Essa percepção pode se dar pelos dois números abaixo:

Política fiscal do Governo Lula

Para 90%, a política fiscal sinalizada pelo governo não vai gerar sustentabilidade da dívida pública. Além disso, na avaliação da maioria dos agentes do mercado (49%), o superávit primário necessário para a sustentabilidade da dívida deveria ser entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões.

Vale recordar que o melhor resultado fiscal desde 2013 ocorreu no governo Bolsonaro, com superávit de R$ 54 bilhões. Os dois primeiros mandatos de Lula apresentaram resultados fiscais, na média, pouco acima de R$ 50 bilhões, mas a partir do terceiro ano do Governo de Dilma Rousseff passou-se a haver déficits.

Preocupação com a Inflação

Outro elemento para o ceticismo do mercado se dá em relação à inflação. Para os executivos ouvidos pela pesquisa, 68% acreditam que o governo não está preocupado com o devido controle da inflação.

57% acreditam que a chance do governo alterar as metas de inflação nos próximos 6 meses é alta, e 31% apontam como regular.

Manutenção dos juros pela Selic

95% do mercado aprova a manutenção da taxa Selic em 13,75%. A última decisão do Copom ocorreu em 1 de fevereiro de 2023.

As próximas ocorrerão em 21 e 22 de março e em 2 e 3 de maio, onde o presidente Lula e aliados do governo pressionam para haver uma diminuição dos juros como medida de estímulo ao crescimento econômico.

Confiança e desconfiança nos principais políticos

Enquanto os executivos do mercado financeiro colocam o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto como a liderança política com maior taxa de aprovação e confiança (68%), Gleisi Hoffman, o presidente do BNDES Aloizio Mercadante e Lula são os políticos com maior reprovação (98%, 98% e 94%).

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco possui 31% de regular e 69% de reprovação, enquanto o presidente da Câmara Arthur Lira tem 6% de aprovação, 46% de regular e 49% de reprovação.

Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Simone Tebet possuem, respectivamente, 5, 6 e 4% de confiança, 38, 46 e 52% de regular e 66, 57 e 45 de desconfiança.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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