Ago 2023
1
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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O que o estudo da BMJ mostrou

Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (1) pela BMJ Digital, no primeiro semestre deste ano, os parlamentares obtiveram um engajamento significativo nas redes sociais, com destaque para o Partido Liberal (PL), que conquistou quatro vezes mais engajamento em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT), apesar deste último ter publicado duas vezes mais conteúdo.

O estudo revela em números uma fragilidade que tem sido aparente do Governo Lula: trata-se de um governo analógico, na era das redes sociais. No atual cenário político, as redes sociais têm influenciado diretamente no debate de importantes pautas econômicas, e ajudam na formação de narrativas a favor e de forma contrária.

Projetos como o Arcabouço Fiscal, a Reforma Tributária, o PL do CARF e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) têm sido amplamente discutidos e acompanhados pelo público através das plataformas digitais. A consultoria analisa que o engajamento online em torno desses temas pode ter um impacto significativo nas decisões do Congresso Nacional.

O relatório aponta ainda que a polarização também é uma realidade que se reflete nas redes sociais, e isso tem se manifestado em debates acalorados sobre temas como a CPMI dos atos do 8 de janeiro. Os parlamentares de oposição têm se mostrado mais reativos contra o governo, o que mantém a pauta ativa e garante a presença desses perfis em evidência nas redes no próximo semestre. Os maiores destaques são Nikolas Ferreira (PL/MG), Marcel van Hattem (Novo/RS) e Eduardo Bolsonaro (PL/SP).

Outro fator que deve impulsionar o uso das redes sociais pelos parlamentares é a possibilidade de uma reforma ministerial no Executivo, em debate neste momento. Está em jogo a governabilidade do presidente Lula, e essa questão certamente gerará fluxos de publicações e engajamento tanto pela base governista quanto pela oposição, segundo a BMJ.

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