O veto à desoneração da folha vai ser derrubado pelo Congresso?
O fim de ano está se aproximando e diversas empresas de pesquisas têm feito levantamentos acerca do desempenho do governo federal. O resultado, no entanto, é preocupante para o governo Lula (PT).
O país, que saiu dividido das urnas em 2022, com uma ligeira margem favorável à Lula, começa a pesar de forma contrária ao governo segundo os diversos institutos: pela primeira vez, as medições mostram maior rejeição do que aprovação ao governo!
As últimas pesquisas mostram que para 49% dos brasileiros o Brasil caminha para a direção errada, enquanto para 43% o país está na direção correta. A empresa Atlas realizou pesquisas em que mostram que 45,1% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo, em contraponto a 42,7% que o classificam como ótimo ou bom.
O governo petista lançou o slogan de “União e Reconstrução” em sua campanha eleitoral, porém a reconstrução não está sendo vista pela população do sudeste e do sul, onde Lula perdeu a maior parte do eleitorado que o ajudou a vencer nas eleições. Em recentes levantamentos, houve uma queda na aprovação de Lula de 6% na região Sudeste e 10% na região Sul do país.
Essa parcela de votos nas duas regiões, mais populosas, foi essencial para que Lula ganhasse as eleições de 2022, daí a importância de equilibrar o grau de rejeição com o de aprovação.
Com a natureza dinâmica e instantânea das redes sociais, há desafios significativos para quem hoje está no poder em relação ao passado, como nos governos Lula I e II, em que a comunicação ainda era predominantemente analógica. As redes são um canal constante para a emissão de mensagens políticas e a recepção de feedbacks da população. E cada escorregada do governo, é uma oportunidade para a oposição buscar desgastá-lo aos poucos.
A continuidade na queda nas taxas de desemprego e o crescimento da economia tendem a favorecer o incumbente, mas a desaceleração da economia que já se iniciou é um risco à popularidade de Lula. Além disso, as recentes crises de segurança pública em Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo se tornaram foco midiático e um grande problema ao governo Lula, e que merecem atenção aos petistas nos próximos meses, que precisam criar pautas positivas.
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