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Faz a Conta

por Tamires Endringer

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Empréstimos terão prazo de pagamento estendido em até 48 meses e taxa de juros máxima de 6% ao ano.

Proposta permite renegociação de dívidas de pequenas empresas com Pronampe

O Projeto de Lei 4415/21 autoriza a União a renegociar os empréstimos contratados até 30 de outubro de 2021 por empresas no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) . O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, os créditos contratados terão prazo de pagamento estendido em até 48 meses, a critério do tomador, e taxa de juros anual máxima de 6% ao ano, a ser aplicada sobre o saldo devedor apurado pelo banco emprestador quando da renegociação.

O texto é do deputado Efraim Filho (DEM-PB) e altera a lei que criou o programa de crédito. Ele argumenta que a recente elevação da taxa de juros Selic, decretada pelo Banco Central para combater a inflação, afeta as empresas de menor porte, que perdem vendas e têm a dívida elevada.

Conhecer a situação financeira pessoal ou familiar em que nos encontramos é condição primordial para iniciarmos uma mudança em nossa realidade

Planejamento financeiro pessoal: Como resolver?

Normalmente todos temos algum contato com planejamento em nossas rotinas, sejam elas de trabalho ou pessoais, pois, estamos, rotineiramente, planejamos férias, rotina de trabalho, compras da casa! Mas quase sempre esquecemos de nos planejar financeiramente para as mais diversas situações. E, comprovação disso é a quantidade de famílias brasileiras endividadas, como já antes mencionado. A atividade de se planejar ocorre para que seja possível termos um pensamento coordenado das ações que serão tomadas em prol de um objetivo, de modo que, no futuro, seja usada a racionalidade para que se tenha o controle da conquista de um objetivo. Assim, como as circunstâncias mudam e o estado de coisas se altera, planejar não é um ato rígido, sendo uma atividade dotada de flexibilidade necessária quando o inesperado ocorre. Portanto, o planejamento financeiro pessoal é imprescindível para que a pessoa conheça sua realidade financeira, tenha controle sobre ela e desta forma possa traçar metas e objetivos com os recursos que possui, de modo que, tal organização, pode ser realizada individualmente ou em conjunto com outras pessoas (da mesma família ou não), realizando assim um planejamento financeiro amplo (familiar, profissional ou de outra ordem de organização). Dessa forma, o ponto de partida para a realização de qualquer planejamento financeiro é o conhecimento de todas nossas despesas (necessárias ou não) e das fontes de receitas possíveis para custeá-las. Geralmente, conhecer de onde vem o dinheiro todo mês é mais simples quando se tem um salário fixo mensal. Mas existem casos em que as pessoas têm uma renda que se altera a cada mês devido a uma parcela do salário ser variável ou ser um autônomo. Para esses casos a sugestão é que a pessoa faça um balanço de todos os salários do ano e tire uma média usando esta como parâmetro de dinheiro disponível. Desta forma nos meses em que a receita for maior que a média calculada se cria uma reserva para os meses em que a receita for menor e assim a pessoa já tem saldo para cobrir essa entrada inferior de recursos. Conhecendo a entrada dos recursos disponíveis passamos para entender onde os gastos são feitos, com que o salário recebido é gasto todo mês. Geralmente é nessa etapa que as pessoas se assustam com os gastos que têm e com os valores despendidos em cada um deles. Aqui a dica é anotar de fato todos os gastos que a pessoa possui para ter um conhecimento amplo destes, realizando um diagnóstico das despesas. A ideia não é fazer um acompanhamento rígido e diário das despesas, mas essa fotografia inicial é importante para que se tenha o real conhecimento de quais são as despesas para que seja possível identificar gastos desnecessários que podem ser evitados. Temos que lembrar nesse momento das despesas que não são mensais, como contas de água e condomínio, mas são geralmente uma vez ao ano, como seguros, impostos, materiais escolares entre outros e ainda das dívidas parceladas existentes, afinal temos que separar uma parte do nosso orçamento para estas despesas também. Outra sugestão é que após realizado o levantamento dessas despesas se faça um agrupamento conforme suas características, como despesas relacionadas a transporte, estudos, contas fixas da casa, diversão, investimentos. Isso facilita a percepção de qual grupo é responsável pelo maior consumo do dinheiro disponível, possibilitando uma atenção maior e uma ação para reduzir despesas. De posse das informações tanto da receita quanto das despesas existentes é possível realizar uma projeção mais realista e com maiores chances de execução. Pode-se projetar a entrada de recursos, considerando um reajuste salarial, o 13º salário, uma nova fonte de renda, bem como as despesas existentes cortando gastos desnecessários e incluindo desejos futuros como uma viagem, a troca do carro, investir mais. Certo é que quem realiza o planejamento financeiro pessoal ou familiar tem mais chances de alcançar os objetivos futuros, de investir mais pensando no longo prazo e tem mais tranquilidade financeira possibilitando menor preocupação, sobrando assim mais tempo para se dedicar a outras situações.   Pedro Simmer é Administrador, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças. Tiago Roque é Economista, especialista em Finanças e Controladoria, com certificação CPA-20, Diretor de Investimentos da Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo - PREVES, Servidor do Tesouro Estadual.