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Faz a Conta

por Tamires Endringer

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Veja as deduções para o exercício de 2022, ano-calendário de 2021.

Deduções no IR 2022: Dependentes

-As deduções com dependentes
estão limitadas a R$ 2.275,08
por dependente.
-As despesas com educação têm
limite individual anual de
R$ 3.561,50.
– Limite de dedução do desconto
simplificado de R$ 16.754,34.
– Para constarem na declaração,
os dependentes, de qualquer
idade, deverão estar
inscritos no CPF.

Uma opção eficaz e de fácil implementaçãoatualmente para minimizar o risco da carteira de investimentos é a diversificação das aplicações, sendo que esta pode ser realizada de algumas formas diferentes, alinhadas ao perfil do investidor, indo desde uma simples variação de investimento em dois tipos de títulos até a alocação de recursos no estrangeiro.

Diversificação como forma de reduzir o risco da carteira de investimentos

Um dos fatores de peso relevante na hora de o investidor realizar suas aplicações é o risco do ativo no qual é feito o investimento, uma vez que as diferentes classes de ativos disponíveis impactam no retorno esperado. Assim, uma forma de minimizar o risco da carteira de investimento é a metodologia da diversificação, segundo a qual, o investidor distribui o patrimônio investido em ativos com diferentes graus de risco, reduzindo o impacto sobre toda a carteira da variação de rentabilidade e de volatilidade de cada ativo isolado. É importante, no momento da realização da diversificação, que se tenha conhecimento do perfil do investidor para que a alocação dos recursos ocorra de maneira coerente, sendo que para um perfil mais conservador a alocação maior de recursos seja realizada em renda fixa e para um perfil mais agressivo pode ser realizada uma maior exposição à renda variável. Existem algumas formas de realizar a diversificação dos investimentos: ativos disponíveis, classe de ativos, segmento dos investimentos e até mesmo o mercado onde a aplicação é efetivada. A diversificação por classes de ativos é feita de forma a diluir o investimento dentre elas, definindo, em regra, um percentual para cada uma delas, seja renda fixa, renda variável, reserva de valor, imóveis, entre outros. Ao se estabelecer o percentual que será alocado para cada classe busca-se dentro desta diversificar entre os ativos mais atrativos para o investidor, tendo como opções na renda fixa os títulos do tesouro, CDB, LCI, LCA, com diferentes formas de remuneração como pré-fixados, atrelados à SELIC ou a índices de inflação. Já na renda variável a diversificação, no mercado de ações, dá-se pelos segmentos de atuação das empresas e pelas características das empresas, aplicando da mesma forma para os fundos de investimentos imobiliários (FII), sendo que há ainda outras opções de investimentos que agregam à diversificação como os ETF e BDR. Atualmente de forma mais simples é possível realizar, com pouco recurso, diversificação entre os mercados, alocando parte da carteira de investimentos fora do país, ficando desta forma exposto a posições em dólar ou outra moeda. Diante da vasta gama de ativos existentes disponíveis para se investir hoje em dia,diversificar os investimentos não é tarefa difícil, porém, é preciso estudar e conhecer bem as opções existentes para que a finalidade da diversificação seja alcançada (de minimizar o risco da carteira). Desta forma comece com investimentos pequenos, pelos ativos de menor risco, pesquise e estude as alternativas mais alinhadas ao seu perfil e vá aumentando a posição em ativos de valor diversificados.   Pedro Simmer é Administrador, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.