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por Tamires Endringer

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Renda variável: características a opções

Ao ser um segundo passo para o investidor, alocar recursos em ativos de renda variável proporciona uma diversificação da carteira e possibilidade de remuneração adicional, ao mesmo tempo que aumenta o risco das aplicações, principalmente em cenários turbulentos.

Renda variável: características a opções

Quando se trata do assunto investimentos financeiros, geralmente, a primeira ideia que surge é a relacionada a aplicações em Bolsa de Valores, porém, esta é apenas uma das opções e está relacionada a investimentos em renda variável. Ao contrário da renda fixa, investimentos em ativos classificados como de renda variável não possuem regras de remuneração e prazo de aplicação definidos no momento da aplicação, não conhecendo, assim, a remuneração que será recebida pelo investidor e nem o prazo existente para essa aplicação. Alocar recursos em ativos de renda variável pressupõe que o investidor está disposto a receber uma remuneração incerta, assumindo mais risco que nas aplicações na renda fixa, sujeitando-se a maior variação dos preços dos ativos, conforme as mudanças e expectativas do mercado. Apesar de ser incerto o prazo das aplicações em renda variável, estas não necessariamente são com prazos longos, podendo ocorrer com qualquer tempo, inclusive, com operações de compra e venda no mesmo dia, conhecidas como day trade. Assim como as opções de aplicações em renda fixa, existem diversas opções de alocação de recursos em ativos de renda variável, como ações, fundos de investimento imobiliário (Fii), moedas, derivativos e exchange traded funds (ETFs), tendo cada um suas próprias características. Considerado um segundo passo para o investidor, os ativos de renda variável são boas opções para diversificação da carteira de investimentos e alternativas interessantes que possibilitam ganhos acima dos ativos de renda fixa. Contudo, por proporcionarem a possibilidade de retornos melhores, esses ativos (renda variável) possuem um risco maior, tendo maiores oscilação de preços, especialmente em períodos turbulentos, como pandemia, guerra e eleições, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital inicial investido. Desta forma, da mesma maneira que qualquer investimento, a pessoa deve conhecer bem o produto no qual está alocando seus recursos, compreendendo o negócio que envolve o ativo, as características e os riscos inerentes para que a alocação em renda variável esteja de acordo com o perfil desse investidor.   Pedro Simmer é Administrador com certificação CPA-20, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.

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