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Faz a Conta

por Tamires Endringer

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Integração dos serviços financeiros deve acontecer até 2024 e processo vai permitir Pix internacional.

Banco Central lançará plataforma para concentrar Pix, Real Digital e Open Finance

O Banco Central (BC) anunciou recentemente que haverá novidades em serviços financeiros. Segundo a autarquia, a ideia é trazer mais digitalização e modernização para os meios de pagamento, assim como foi proposto com o Pix, Open Banking, Open Finance e até com o estudo do Real Digital.

Para isso, o BC pretende oferecer todos esses serviços em uma única plataforma até 2024. Especialistas apostam que essa integração será um grande avanço no sistema financeiro brasileiro.

O BC diz que a ideia é, além de facilitar o uso dos serviços, permitir ofertas personalizadas e melhores descontos para clientes. O projeto também vai permitir a otimização do tempo do usuário com todas as contas bancárias, fintechs ou cooperativas em um só sistema. Entre as vantagens, também estará a de fazer pagamentos instantâneos internacionais.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, diz que a ideia do banco é que um só aplicativo seja usado para todos os tipos de serviços.

“Não é razoável imaginar que daqui há 3, 4 ou 5 anos as pessoas ainda vão ter que abrir individualmente os aplicativos dos bancos que têm conta. Isso não vai acontecer, vai ser tudo integrado. Vamos bancarizar o sistema financeiro”, declarou.

*Imagem disponibilizada pelo Banco Central para ilustrar o projeto ao lado.

Segundo o BC, a foto mostra como deverão ser os aplicativos das instituições financeiras com o lançamento da integração.

A ideia é que contenham as contas que o usuário tem em outros bancos, além de espaços relativos às ofertas de crédito possíveis graças ao Open Banking, e aos investimentos devido ao Open Finance, além de outros serviços.

Outra novidade é que, segundo o banco, também informou que será possível realizar os serviços de forma off-line.

Diante disso, a conclusão é que, a partir de um único aplicativo, o usuário vai conseguir acessar todas as suas finanças e realizar pagamentos diretamente da plataforma, sem precisar deixar o app para buscar informações ou formalizar transações em outros lugares.

Fonte: Portal Contábeis e Banco Central

 

Sinônimo de aplicação financeira a alocação de recursos em ações traz benefícios para o investidor, sendo que este ao se tornar sócio das empresas passa a ter direitos e obrigações, passando a assumir riscos e participando nos resultados destas.

Ações como opções de investimento em renda variável

Dentre os ativos considerados de renda variável, o mais conhecido do investidor e que remete a noção de investimento financeiro é a aplicações em ações. Ação é um título que representa a menor fração de uma empresa, sendo, de acordo com o Portal do Investidor, um título patrimonial que concede aos seus titulares os direitos e deveres de um sócio, passando, dessa forma, a assumir os riscos do negócio e participando dos lucros e prejuízos. Todas as empresas Sociedades Anônimas têm o seu capital social dividido em ações, mas somente as de capital aberto podem negociar esses títulos em bolsa de valores, sendo que, ao decidir abrir o capital e realizar a oferta destas ao mercado, esta negociação é feita através da oferta pública inicial ou initial public offering (IPO). As ações podem ser de dois tipos: preferenciais e ordinárias, sendo que a principal diferença existente entre elas é que as ordinárias dão direito a voto nas assembleias de acionistas aos detentores desses títulos e as preferenciais não. Outra diferença existente entre os tipos de ações é que as preferenciais têm a prioridade no recebimento de dividendos em relação às ações ordinárias. Apesar de não ter direito a voto, ou ter esse direito suprimido, os detentores de ações preferenciais podem adquirir este quando a empresa não paga os dividendos mínimos ou obrigatórios por um período de três exercícios sociais. Tronar-se sócio, adquirindo ações das empresas listadas na bolsa de valores, traz vantagens para o investidor, como participação nos lucros das empresas, valorização dos títulos, proporcionando ganho de capital, e diversificação da carteira de investimentos. Todavia, assim como qualquer outro investimento em renda variável as ações possuem uma volatilidade maior se comparadas às aplicações em renda fixa, tendo risco mais elevado e assim podendo gerar maiores retornos, principalmente se analisado no longo prazo. Apesar de tornar-se sócio da empresa ao adquirir ações, remetendo esse tipo de alocação para o longo prazo, o investidor pode fazer esse aporte financeiro com foco, também, no curto prazo, aproveitando um cenário pessimista que gerou uma queda abrupta nos preços dos papéis ou uma euforia do mercado com altas generalizadas, realizando trades curtos com objetivo de maximização dos resultados. Assim, o investidor deve, ao decidir investir em ações, compreender que participará de um negócio e, desta forma, é importante conhecer a saúde financeira da empresa, a governança, o mercado em que está inserida, para que, assim, aloque seus recursos em empresas com potencial de crescimento para proporcionar retornos conforme as expectativas.   Pedro Simmer é Administrador com certificação CPA-20, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.