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por Tamires Endringer

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Exchange Traded Fund (ETF) como estratégia de diversificação

Diante da grande variedade de produtos existentes para alocação de recursos e da necessidade de análise mais profunda para escolha desses produtos, vem se popularizando no Brasil os ETF, que são fundos que buscam replicar a composição de um índice, proporcionando ao investidor grande diversificação e retornos semelhantes ao índice referência.

Exchange Traded Fund (ETF) como estratégia de diversificação

Com a crescente popularização, mais recentemente no Brasil, do tema investimento financeiro para pessoas físicas, observa-se, cada vez mais, a pulverização de produtos disponíveis para alocação de recursos, sejam de renda fixa ou variável e, também, para objetivos de curto, médio e longo prazos. Essa grande variedade de produtos traz benefícios e dificuldades para o investidor comum, principalmente, o iniciante, uma vez que, se por um lado, existe um produto que se enquadra no objetivo e perfil do investidor, por outro, demanda mais tempo e conhecimento para análise e escolha do produto para alocação do recurso. Como alternativa a essa necessidade de análise e escolha minuciosa, existem os Exchange Traded Fund (ETF), que são fundos de investimentos que buscam retornos que correspondam ao desempenho de um índice, regulamentado no Brasil desde 2002 e que vem ganhando mais espaço nos últimos anos. Desta forma a composição desses fundos (ETF) está atrelada a um índice específico, cujo objetivo do gestor do fundo é manter a carteira o mais próximo possível da composição do índice de referência e, como consequência, ter rentabilidade próxima a este. A variedade de ETF é grande, sendo no Brasil os mais comuns fundos atrelados a índices de ações, como o Ibovespa. Mas também existem outros tipos, como ETF de commodities, como um ETF atrelado ao ouro, ETF de moedas ou papéis de renda fixa. Na prática ao adquirir uma cota de um ETF o investidor investe em todas as empresas que compõem o índice de referência, não alocando recursos em um portfólio por ele determinado, aumentando a diversificação de sua carteira, mas também incluindo nesta todos ativos pertencentes ao índice referência. As cotas dos ETF’s são negociadas no pregão da bolsa de valores, da mesma maneira em que são negociadas ações das empresas e a variação do valor dessas cotas ocorre conforme o desempenho dos papéis contemplados no fundo. Outra vantagem do ETF é que este possui uma taxa de administração mais barata, em comparação aos fundos de investimentos tradicionais, e possibilita o pequeno investidor alocar parte do seu capital em ativos cuja alocação direta seria mais complexa e cara, como no caso de metais (ouro e prata por exemplo). Isto posto, o investimento em ETF apresenta-se como uma alternativa fácil, de baixa complexidade de análise, com necessidade de capital inicial pequeno, barata e que proporcionará ao investidor um retorno semelhante ao índice referência do fundo. Pedro Simmer é Administrador com certificação CPA-20, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.