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por Tamires Endringer

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Reserva de valor: o que é e sua importância para a carteira de investimentos

Com a finalidade de preservar o poder de compra ao longo do tempo, o investidor pode alocar recursos em ativos de Reserva de Valor, protegendo desta forma parte do seu patrimônio em momentos turbulentos.

Reserva de valor: o que é e sua importância para a carteira de investimentos

Vivemos atualmente em um cenário de economias globalizadas, em que eventos que ocorrem em qualquer parte do mundo podem impactar os mercados de outros países, não diretamente relacionados, como presenciamos recentemente a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Nesses momentos de crise econômica, para minimizar o impacto desse período turbulento, os investidores buscam alocar parte de seus recursos em ativos que tragam uma proteção adicional, com a finalidade de preservar o poder compra ao longo do tempo, chamados de: reserva de valor. A reserva de valor tem como principal finalidade manter o poder de compra do investidor ao longo do tempo e desta forma, os ativos que estão nessa categoria, têm historicamente, uma baixa volatilidade, daí a importância de alocar parte do capital para esses ativos. Para que o ativo seja considerado reserva de valor ele deve possuir algumas características, sendo: (i) preservar o seu valor ao longo do tempo, (ii) ser escasso, ou ser difícil de ser encontrado, (iii) ter liquidez e (iiii) não ser perecível. Com essas características os ativos mais comuns, considerados reserva de valor, são ouro e dólar. Porém, existem outros ativos, como outros metais preciosos, imóveis e até criptomoedas, considerada assim por alguns analistas. Entretanto, não é comum termos ouro ou dólar guardados em casa, devido a insegurança existente, e desta forma existem alternativas no mercado que possibilitam o pequeno investidor montar a sua reserva de valor. Já falamos em artigos anteriores sobre os Exchange Traded Fund (ETF) e justamente através desses fundos é possível investir em ouro e outros metais, além de moedas, possibilitando aplicar em reserva de valor com aporte inicial baixo e com a segurança de não precisar ter o ativo físico sob sua responsabilidade. Importante o investidor não confundir reserva de valor com reserva de emergência, pois enquanto a primeira tem como objetivos principal manter o poder de compra ao longo do tempo, a segunda é para ser utilizada em casos de necessidade. De posse do conhecimento sobre reserva de valor, o investidor pessoa física, pode, aos poucos, ir montando sua carteira de investimentos diversificada, incluindo ativos desta categoria, protegendo desta forma o seu patrimônio. Pedro Simmer é Administrador com certificação CPA-20, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.