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Faz a Conta

por Tamires Endringer

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Opções de investimento de recursos no exterior como diversificação

Apesar do custo mais alto, as vantagens superam, e muito, as desvantagens existentes em se investir no exterior, considerando a quantidade de ativos disponíveis para alocação, proporcionando maior diversificação e proteção para a carteira de investimentos.

Opções de investimento de recursos no exterior como diversificação

Ao dar continuidade no tema abordado na semana anterior, investimento no exterior, no artigo desta semana apresentaremos alternativas de alocação de recursos e as desvantagens existentes. Apesar da facilidade atual em alocar recursos em mercados internacionais, devido ao avanço tecnológico e redução de custos, aplicar recursos no exterior ainda é mais caro do que realizar aplicações no mercado doméstico. Isso ocorre devido aos impostos de transação de remessa de valores para o exterior, como o imposto sobre operações financeiras (IOF) e também pelos custos existentes para envio desses recursos, como taxas cobradas pelas operadoras, sendo estas as principais desvantagens. Porém, quando falamos de mercado internacional, em especial o mercado americano, vislumbramos uma vasta gama de ativos, de todas as espécies, em que se pode investir. Um mercado maduro e eficiente, como o americano, possui, em suas duas principais bolsas, mais de cinco mil empresas listadas, dentre elas as maiores do mundo em seus mercados, como as big techs Amazon, Microsoft, Google e Apple. Além das empresas de tecnologia, estão listadas multinacionais com atuação global e resultados e crescimento consistentes ao longo dos anos, dos mais variados setores, como energia, serviços e saúde. Mas não são apenas ações que o investidor pessoa física encontra como opções, tendo também ETF com diversas referências, como metais, commodities, moedas e empresas de determinado setor, com opções bem específicas e ampla liquidez. Superadas as desvantagens, ciente das inúmeras vantagens de se aplicar em ativos no exterior e ainda tendo conhecimento das opções de ativos existentes, o investidor pessoa física tem a alocação de recursos no exterior como forma eficiente de diversificação e meio de proteção do seu portfólio.   Pedro Simmer é Administrador com certificação CPA-20, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.